21/09/2019 15:15
Maus titanzeiros: ou se adaptam às regras de uso do autódromo ou "vazam"
Projeto de lei com regras e uso adequado do local foi enviado a Câmara
O Autódromo Internacional de Campo Grande terá regulamentação de uso com regras aliadas a fins esportivos automobilísticos a partir da aprovação do projeto de lei 9.501 do Executivo.
Com regras mais específicas, os eventos devem melhorar e resquícios de maus esportistas tendem a ser afastados de vez do local.
A grande quantidade de eventos e pedidos de organizadores motivou a prefeitura a elaborar a proposta, que deve ser discutida e entrar em votação na Câmara. Uma audiência pública está marcada para a próxima quarta-feira (25).
O presidente da Associação de Pilotos e Preparação de MS, Nilton Ribeiro Chaves Júnior, disse que realiza eventos no autódromo há dois anos. Após a entrega do PL para a Casa de Leis, ele defende que os parlamentares elaborem emendas específicas para melhor o regramento.
“Temos duas frentes de uso: a esportiva e a educativa. Por exemplo, estamos com a campanha ‘Racha de rua é crime’ conscientizando que lugar de correr é no autódromo. O local é mais uma forma de lazer e gira a economia também”, diz.
O presidente reclama e diz que sempre que o município apresenta um projeto para fomentar algo, a população não participa. O texto original da proposta prevê a cobrança para usufruir do autódromo de R$ 50 até R$ 5 mil.
Maus titanzeiros x esportistas
Entre os grupos de titanzeiros da cidade, existem os bons e maus esportistas como em todo o lugar. Os motociclistas que cometem infrações como: correr em avenidas, manobras nas vias e até utilizar veículos sem documentação são uma minoria espalhada entre os grupos. Alguns até se deslocam ao autódromo, mas se deparam com obrigatoriedades relacionadas aos eventos.
O presidente da Associação desaprova completamente o comportamento e diz que o autódromo não deverá ser aberto para aqueles que não gostam de regras.
“Nosso evento é direcionado a esporte automotivo reconhecido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Tudo que vem de paralelo, ilegal e indevido, nós não fazemos parte. Nosso evento é de família, de consciência e lançamento do esporte”.
O presidente deixou claro que não apoia eventos com certos grupos, pois muitos não querem regramento e somente desejam usar o local para usar a bel prazer.
“Aí a gente tá fora! Para bagunça nós não queremos. Queremos algo sério, cuidado e produtivo para a família. Um autódromo legal e usado com consciência, concluiu”.