Polícia

11/12/2019 19:00

Casal que espancou e torturou filho adotivo era militante da adoção consciente

Nas redes sociais, Sarah demonstrava o seu desejo de ser mãe

11/12/2019 às 19:00 | Atualizado 12/12/2019 às 08:45 Nathalia Pelzl
Reprodução Facebook

Acusados de torturar e espancar o filho adotivo, de 8 anos, em Londrina, o casal Israel e Sarah Zanoni, de 29 e 23 anos, defendiam o ato de adoção.

Nas redes sociais, Sarah demonstrava o seu desejo de ser mãe. Em uma das postagens, ela compartilhou uma imagem com a seguinte mensagem: “é possível se mãe, sem nunca ser gerado”.

Além disso, o casal demonstrava muito amor pelo filho, que tinha sido adotado há dois meses em Corumbá, Mato Grosso do Sul. No entanto, também defendiam que "dar palmada nos filhos educa, sim, e faz muita falta na atual geração".

Depoimento

Na última segunda-feira (9), eles prestaram depoimento e alegaram que o menino foi espancado, pois “estava de birra”. Eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia, segundo o jornal 24 Horas.

O menino segue internado em estado grave e chegou ao Hospital Evangélico com vários hematomas. Ele estava com a família desde outubro deste ano. 

 A prisão do casal tem validade de 90 dias, mas pode ser prorrogada.