Cidades

01/07/2021 17:50

Documentos de estudo com vacinas são entregues ao MP e secretário pede união em MS

A tese defendida por Geraldo Resende é que todo o estado ganha com esse estudo e quem é contra se posicionava a favor da morte

01/07/2021 às 17:50 | Atualizado 01/07/2021 às 17:47 Vinicius Costa e Willian Leite
Geraldo espera ter união de MS para vencer a covid-19 - Silas Lima

O secretário de Saúde, Geraldo Resende entregou documentos requerentes do estudo do Ministério da Saúde para a vacinação em massa e a ideia de criar um cinturão de imunização nas treze cidades de fronteira para o Ministério Público de Mato Grosso do Sul. A tese defendida pelo titular da pasta estadual é que todo o estado ganha com essa pesquisa.

Nesta quinta-feira (1°), representantes do Estado e de municípios estiveram reunidos com a promotora Filomena Aparecida Depolito Fluminhan, titular da 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública, para esclarecer justamente pontos deste estudo e saber mais da distribuição das vacinas.

"Nós só viemos prestar informações dessa grande conquista que o Mato Grosso do Sul teve", disse Geraldo que completa dizendo que todas as outras cidades que não participarão desse estudo, acabam sendo ajudadas. 

"Os 66 municípios terão ganhos substantivos, já ganharam, inclusive, nessa remessa de vacinas que já vieram adicional das vacinas que são regularmente endereçadas ao município de fronteira. Além disso, se posicionar contra hoje esse estudo, essa pesquisa, esse posicionar contra a ciência, contra o conhecimento", afirmou.

O secretário voltou a defender com unhas e dentes a necessidade de realizar o estudo que teve parecer favorável do Ministério da Saúde e que remete um grau de importância para todo o país no enfrentamento da covid-19.

"Quem se posiciona hoje contra esse estudo, se posiciona contra a ciência, se posiciona contra o estudo e se posiciona a favor do vírus e a favor da morte. Ela [vacinação em massa] vai ser importante para o mundo, para ver a efetividade de uma vacina no enfrentamento de uma mutação do coronavírus chamado P1, que tem predominância no Mato Grosso do Sul", indagou Resende.

Entre outras questões, Geraldo Resende reafirmou o compromisso de continuar dando celeridade a distribuição das vacinas para que as cidades do estado possam imunizar o mais rápido possível as pessoas contra a covid.