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Geraldo critica polêmica com vacinas para fronteira: "Teimam em tentar melar"

Secretário de Saúde rebateu atitude de algumas pessoas e diz que eles querem "que o vírus continue prosperando aqui no Mato Grosso do Sul"

01 julho 2021 - 16h26Por Vinicius Costa e Willian Leite

O secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende voltou a criticar algumas atitudes de pessoas que estão tentando reverter as doses da Janssen que foram encaminhadas para 13 cidades de fronteira para a realização de um estudo e auxiliar na vacinação em massa na população acima dos 18 anos.

Nesta quinta-feira (1°), o secretário e demais prefeitos estão reunidos com a promotora Filomena Aparecida Depolito Fluminhan, titular da 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública, para esclarecer melhor como funcionará esse estudo e saber mais da distribuição das doses para todas as cidades.

A atitude de destinar mais de 165 mil doses diretamente para essas cidades não caiu no gosto de algumas cidades, como Campo Grande, que na última semana explicou que gostaria de ter uma fatia extra da quantidade de imunizantes que foram doadas. Para o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), caso a cidade recebesse um quantitativo maior, imunizaria a população afetada diretamente pela covid-19 dos 35 anos em diante.

Primeiro, Geraldo Resende destacou que a reunião não trata de uma discussão sobre o estudo e sim uma forma de esclarecimento das doses que foram encaminhadas diretamente pelo Ministério da Saúde. Posteriormente, ele rebateu algumas atitudes que tentam minimizar o estudo na fronteira.

"Me parece que a inconformismo de alguns que tentam agora melar, mas não vão melar, porque as doses estão nos municípios, já estão encaminhado para aplicação. A não ser que tem gente lutando contra o Mato Grosso do Sul, a não ser que tem gente aliada ao vírus, que quer que o vírus continue prosperando aqui no Mato Grosso do Sul", indagou o secretário.

Resende ainda explicou que não conseguiu entender quais motivos levaram algumas cidades e autoridades municipais a questionar o estudo.

"Nós temos uma variante predominante no Mato Grosso do Sul e vamos ver a efetividade dessa dose única da Janssen para fazer enfrentamento dessa mutação, dessa variante, chamada P1. Agora eu não sei porque cargas d'água alguns teimam em tentar melar o jogo, quando o jogo já está na fase final".