Política

17/10/2021 18:10

Tímido em Mato Grosso do Sul, MBL tenta emplacar 3ª via: ‘nem Lula e nem Bolsonaro’

Movimento atua em Mato Grosso do Sul desde 2016, mas perdeu força desde que rompeu com o presidente Jair Bolsonaro

17/10/2021 às 18:10 | Atualizado 11/10/2021 às 15:40 Rayani Santa Cruz
MBL-MS já realizou protestos em Campo Grande - Aquivo TopMídiaNews

O MBL-MS  (Movimento Brasil Livre de MS) vai atuar com nova temática nos próximos meses: ‘Nem Lula e nem Bolsonaro’. O movimento, que se instalou em 2016 no Estado, ficou conhecido por ajudar a ‘derrubar’ a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff quando foi às ruas protestar contra a alta no valor do transporte público, inicialmente em 2013.

Oito anos depois, muita coisa aconteceu desde a eleição de diversos integrantes que deram apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições 2018, ao rompimento com o mandatário. 

A líder estadual do MBL-MS, Aline Godoy, explica que o “núcleo estadual foi aberto em MS em outubro de 2016. A Coordenação estadual atual foi convidada pela Coordenação Nacional a dar início aos trabalhos do movimento por aqui”.

Apesar de as ações terem ficado tímidas em território sul-mato-grossense, se comparado há alguns anos, a coordenadora explica que existem membros do Movimento em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá. As reuniões eram quinzenais, mas por conta da pandemia, os encontros presenciais foram suspensos. “Em breve retornaremos com as reuniões físicas.”

Manifestações

Segundo Aline Godoy, o MBL-MS “segue os passos nacionais”. Mas, por enquanto, não há previsão de manifestos.

“Continuaremos atuando na conscientização da população na pauta 'Nem Lula, nem Bolsonaro'.”

A líder explica também que o movimento continua a captar simpatizantes e pessoas que queiram aprender mais sobre política. 

“O Movimento possui várias frentes que contribuem para o crescimento de conhecimento político, uma delas é o Academia MBL, cuja primeira turma será concluída em novembro. Nela, os alunos adquirem conhecimento em várias áreas políticas além de conhecer a história do movimento e compartilhar das experiências vividas pelas lideranças até aqui.”