05/08/2018 13:30
Para campo-grandense, comércio deve priorizar bom atendimento mesmo que preço seja maior
Nas ruas, entrevistados dizem que preferem pagar mais caro, mas ter um atendimento melhor
Quem mora em Campo Grande diz que um bom atendimento é fundamental para voltar a determinado comércio, seja em lojas, restaurantes e até aquela banquinha de cachorro-quente: se o atendente tem um serviço bem prestado ao cliente, faz com que ele volte e ainda leve outras pessoas ao local.
Com bom atendimento, tem gente que até aceita pagar mais caro desde que a relação custo/benefício valha a pena. É o caso da secretária Fernanda Barbosa, 35 anos. Ela destaca que adora comprar em lojas de cosméticos e conhece várias na cidade, mas a sua queridinha, onde é cliente há três anos, a cativou pelo bom atendimento.
“Uso muitos cosmésticos, saio bastante e gosto de comprar. Sempre ia em várias lojas desse ramo, costumava comparar preços, mas hoje em dia vou só em uma e nem procuro mais saber os valores de outros lugares, porque lá, onde ultimamente vou, sou muito bem atendida. Os vendedores já me conhecem e acabam virando até meus amigos, inclusive, já até sabem o que quero comprar”, disse bem-humorada.
O aposentado Antônio Amorim também preza muito o bom atendimento. Por já ser uma pessoa idosa, ele ressalta que quem trabalha com o público em geral precisa estar atento às diferenças de cada um.
“Quando somos mais velhos precisamos de um pouco mais de paciência, é um esquecimento aqui, outras vezes não ouvimos o que dizem direito. Acho que no geral, Campo Grande tem um bom atendimento. As pessoas estão cada vez mais se capacitando para nos atender, mas varia muito de cada comércio também.
O também aposentado José Avancere Neto, 83 anos, diz gostar do atendimento em Campo Grande, apesar de frequentar sempre os mesmos locais, quando muda algo na sua rotina, ainda não se sentiu mal atendido.
“Considero o atendimento bom aqui na cidade, mas também acho que pode melhorar. Acredito que atenção ao cliente nunca é demais, pois somos nós que conseguimos movimentar o comércio então nada mais justo”, disse.