25/10/2018 22:14
Debate segue com troca de acusações e questionamento de apoios políticos aos candidatos
Odilon de Oliveira e Reinaldo Azambuja falaram ainda sobre o setor de saúde
O terceiro bloco do debate na TV Morena, na noite desta quinta-feira (25), seguiu em clima quente com citações a processos na justiça dos candidatos. Também houve questionamentos aos apoios políticos recebidos, como o de André Puccinelli a Odilon de Oliveira.
Sobre saúde, Odilon disse que a Caravana da Saúde só funciona para cirurgia de catarata. Ele prometeu manter o projeto, mas com mudanças. ‘’Como está não pode permanecer’’, criticou.
Reinaldo diz que houve cirurgias e atendimentos médicos amplos e que a Caravana da Saúde vai continuar atendendo em todo o estado.
Em outro trecho, Odilon diz que, na TV, a saúde é mostrada como ‘’de primeiro mundo’’, mas a realidade é outra.
O candidato pedetista voltou a citar processos na justiça contra Reinaldo e disse que o governo Azambuja está perdendo a guerra contra a corrupção.
Reinaldo celebrou novamente o arquivamento do processo e rebateu questionando mais uma vez as vendas de sentenças e espionagem na Vara Federal onde atuou por 22 anos. Disse que Odilon se esconde sobre essa investigação.
O candidato pedetista disse que ele mesmo pediu para a Polícia Federal investigá-lo. Por isso, não teme qualquer apuração. Destacou que quem o acusa é um bandido.
Reinaldo questionou o adversário sobre as contradições em sua campanha, como o recebimento de auxílio moradia, mesmo tendo residência própria. Além disso, criticou o apoio recebido de André Puccinelli, preso por corrupção desde o dia 20 de julho.
Odilon disse que o recebimento do auxílio é um benefício previsto em lei.
Sobre a conclusão do Aquário do Pantanal, Reinaldo disse que já se manifestou sobre o assunto e diz que prefere gastar com creches, escolas e hospitais.
O tucano alfinetou o adversário, dizendo que a obra foi idealizada por Puccinelli, aliado do pedetista e que isso o envergonha.
Odilon negou aliança com André Puccinelli e citou o desperdício de dinheiro público com a não conclusão do Aquário.