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Sucursal Pantanal

23/12/2017 12:03

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Com queda nas vendas, comerciantes de Aquidauana ficam sem comemorar Natal

Movimentação não é a mesma comparada aos anos anteriores

A principal rua comercial de Aquidauana parece não ter entrado no clima natalino neste fim de ano. As variadas lojas, que vão desde vestuário até utensílios domésticos, não apresentaram movimento fora do normal, típico desta data. Os comerciantes da rua Sete de Setembro ficaram na expectativa, mas o que tiveram foram lojas vazias e queda nas vendas.

A prefeitura informou horário diferenciado para que o comércio estenda o funcionamento, mas nem o empenho dos comerciantes é suficiente para que a população invista nas compras natalinas.

Eurico Gamarra, responsável pela loja Pag Pouco, atribui a queda em relação aos outros anos à atual situação financeira do país. Para o comerciante, o desemprego e a política mal resolvida do Brasil são os principais fatores responsáveis pela queda nas vendas.

“Em três anos de loja, esse é o pior Natal. Geralmente no mês de dezembro o movimento começa a aumentar, mas com a atual situação do país, esse mês ficou sendo como qualquer outro. Eu acredito que é por causa desses escândalos todos, esse desemprego, esse tanto de imposto que nossa sociedade paga”.

Com preços abaixo da média das lojas de vestuário, Gamarra afirma que nem precisou renovar o estoque para o fim de ano, pois não teve procura como o esperado. Ele conta que, em relação a 2016, a queda foi em 30% na primeira quinzena de dezembro.

“Nossa expectativa é agora para a 2ª parcela do 13º. Eu comprei só o que era necessário e mesmo assim não tivemos baixa de estoque."

Outro comércio tradicional, o Ki-Lojão, também registra quedas em relação aos anos anteriores. A caixa, Soliana Santos, está como a maioria dos lojistas, na esperança da segunda parcela do 13º. De acordo com a funcionária, nem mesmo as promoções atingiram o movimento esperado.

“Com certeza tem a ver com a crise, as pessoas estão inseguras em relação a 2018”. 

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