O número de animais mortos na margem da BR 262, no Pantanal, chamou a atenção dos motoristas que trafegavam no limite da velocidade permitida. Um homem, especialista em Ecologia e Conservação, contou cerca de 17 corpos na estrada e 3 no mato.
O motorista fez críticas ao Governo do Estado afirmando que a rodovia não pode ser considerada uma estrada normal, pois ela não esta desconectada do que existe ao redor (Pantanal). Ressaltou ainda que a BR 262 precisa ser considerada uma rota turística de alto valor e, por este motivo, deveria haver uma união entre biólogos e engenheiros para que a via seja integrada ao meio onde esta, tornando-se ambientalmente adequada.
Foi percebido também pelo especialista a presença de muitas Leucenas tomando conta da rodovia, sem manutenção do Dnit. Segundo ele, o Governo do Estado precisa agir com o Governo Federal para que o trecho seja administrado de forma com que diminuía ou encerre a morte dos animais, principalmente os que correm risco de extinção.
Mesmo os 14 radares instalados ao longo da BR não parecem ser suficientes para frear a imprudência de alguns motoristas que trafegam a 160 e 170 km/h, quando o limite máximo de velocidade é 100 para veículos leves e 80 para pesados.