O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de MS (Sinpol), Giancarlo Miranda, esteve na 3ª Delegacia de Polícia na tarde desta terça-feira  (28) acompanhando o servidor público que foi detido acusado de ter quebrado a porta de vidro do prédio da Casa de Leis. Em depoimento, ele mostrou solidariedade ao servidor, identificado como Augusto César, e culpou o presidente da Casa e os policiais militares, que fizeram as agressões, pelo quebra-quebra. A confusão ocorreu pela manhã, durante protesto contra a reforma da previdência do estado, em Campo Grande.

Giancarlo afirmou que policiais civis e servidores foram agredidos pela PM e que o que aconteceu foi uma criação da própria Assembleia. 

“Não precisava daquele aparato de segurança, das grades, de policiais do batalhão de choque. Era totalmente desnecessário porque nosso protesto era pacífico e democrático.“

O presidente ressaltou também que, um dia antes da votação, entrou em contato com o deputado Junior Mochi e o alertou sobre uma possível confusão durante a manifestação.

“Não adiantou esse aviso, houve quebra-quebra, vidraça quebrada e aqui esta o servidor público detido. Acreditamos que ele não é o culpado disso. A culpada é a própria Assembleia, o presidente da Casa, os policiais que fizeram as agressões desnecessárias. Sabemos que todos estamos contra. Agradecemos todos os deputados que foram favoráveis. Em relação aos que votaram contra não adianta nem nomina-los.Vamos fazer uma campanha contra esses deputados. Em todos os lugares que eles estiverem terá um servidor público fazendo uma campanha.”