A Polícia Civil de Três Lagoas exumou pela segunda vez, o corpo de Helena Chagas da Costa,77, em um cemitério da cidade paulista de Pereira Barreto. O delegado que investiga o caso, Marcílio Ferreira Leite, da 2ª Delegacia, quer saber se a idosa enterrada no quintal de casa pela filha, Cinthia Chagas da Costa, de 46 anos, foi ou não, vítima de violência doméstica.

Seis meses após o crime, conforme o JP News, a dúvida permanece desde que com o uso de luminol, a perícia achou marcas de sangue encontradas no imóvel que fica no bairro Set Sul, em Três Lagoas. O cadáver da idosa foi descoberto pelo SIG (Setor de Investigações Gerais), em 2 de outubro de 2018, depois de denúncias anônimas

Uma equipe de investigadores e peritos, liderada por Marcilio Leite, foi até o cemitério São José. A exumação foi acompanhada pelo delegado de polícia de Pereira Barreto, Paulo Sérgio Gomes Rabello.

De acordo com o delegado três-lagoense, não há prazo para conclusão do laudo pericial. “Vamos aguardar este segundo exame, uma vez que o primeiro não teria apontado perfurações ou sinais de que ela tenha sido enterrada viva ou outra situação com violência física. Entretanto, a perícia no imóvel revelou muitas marcas de sangue, o que nos chamou a atenção. Portanto, ainda não descartamos a hipótese de violência”, disse Marcílio Leite.

Após os exames e coleta de material, o corpo de Helena Chagas foi devolvido ao túmulo em Pereira Barreto. Ainda segundo informações, a técnica em enfermagem Cinthia Chagas da Costa permanece presa em Três Lagoas, onde aguarda julgamento.