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Polícia

há 6 anos

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Abandonado, Olarte terá que contar com defensor público na Coffee Break

Determinação foi de juiz da vara criminal, já que ex-prefeito ainda não apresentou defesa prévia

O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) determinou que seja nomeado um defensor público para o ex-prefeito Gilmar Olarte (sem partido) na ação da Coffee Break, que apura um suposto esquema para cassar o mandato do então prefeito Alcides Bernal (PP).

Anteriormente quem defendia Olarte, durante a fase de inquérito, era o ex-juiz federal Jail Azambuja. Nesse período, o ex-prefeito foi preso, sendo o primeiro na história da Capital a ser encaminhado para uma cela. Ele usa tornozeleira eletrônica até hoje.

Após apresentada a denúncia, nem mesmo a defesa prévia foi apresentada, o que levou o juiz Marcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal, a pedir a nomeação de advogado dativo. Além dele, o empresário Luiz Pedro Guimarães também está sem defensor e será representado pela defensoria pública.

O processo que culminou na denúncia de políticos, empresários e servidores corre em segredo de justiça, porém, segundo informado à reportagem, ainda está em fase de denúncia, ou seja, não foi aceito ou negado. A denúncia foi protocolada em 15 de junho de 2016.

A operação Coffee Break aconteceu no dia 25 de outubro de 2015 e resultou no afastamento do então presidente da Câmara Municipal vereador Mário Cesar (PMDB) e do então prefeito Gilmar Olarte, além da condução coercitiva de vereadores e empresários que foram levados ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado).

No outro dia, Alcides Bernal, que tinha sido afastado do cargo após ter o mandato cassado em março de 2014, foi reconduzido ao cargo. O Gaeco acusou os vereadores, Olarte e empresários de darem um “golpe” para tirar Bernal do cargo negociando cargos e dinheiro.

Foram denunciados criminalmente o ex-governador André Puccinelli, o ex-prefeito Nelson Trad Filho, os empresários Raimundo Nonato de Carvalho, Carlos Eduardo Belineti Naegele, Fábio Portela Machinsky, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, João Roberto Baird, os ex-vereadores Edil Afonso Albuquerque, Edson Kiyoshi Shimabukuro, Flávio César Mendes de Oliveira, Mário César Oliveira da Fonseca,  Jamal Mohamed Salem, José Airton Saraiva e Waldecy Batista Nunes.  

Também foi apresentada denúncia contra os vereadores Carlos Augusto Borges, Eduardo Pereira Romero, Gilmar Nery de Souza e Otávio Trad. 

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