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Polícia

29/08/2018 09:15

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Acusação diz que Antônio participou da morte de delegado; defesa garante que não há provas

O outro envolvido, um guarda municipal, já foi julgado e condenado a 18 anos

O julgamento de Antônio Benites Cristaldo, um dos envolvidos na morte do delegado Paulo Magalhães, acontece na manhã desta quarta-feira (29), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O assassinato aconteceu em 2013, em frente a uma escola onde a filha da vítima estudava, localizada no Jardim dos Estados, na Capital.

O comparsa de Antônio no assassinato, José Moreira Freires, foi condenado a 18 anos de prisão. Seu julgamento aconteceu há cerca de duas semanas. Benites não foi julgado no mesmo dia que José por um pedido da própria defesa.

O Promotor de Justiça, Douglas Oldegardo, contou nesta manhã que conseguiu provas suficientes para comprovar que Antônio teve participação no crime.

“O réu se envolveu no assassinato tanto quanto José e hoje vamos mostrar que ele tem total participação. Temos muitas provas contra o Antônio”, disse a acusação.

Já o advogado de defesa, Edgard de Souza Gomes, alega que não existem provas materiais de Antônio no assassinato do Paulo Magalhães. “Vamos usas técnicas para comprovar que não há elementos que comprovem sua culpa. A acusação está baseada em denúncias anônimas”, ressaltou.

O caso

O delegado aposentado da Polícia Civil, Paulo Magalhães, foi assassinado a tiros no dia 25 de junho de 2013, perto da escola da filha, no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande. No local do crime, peritos encontraram quatro cápsulas de pistola nove milímetros, de uso permitido da polícia.

No total, três homens são suspeitos de cometer o crime: José Moreira Freire, o vigilante Antônio Benites Cristaldo e Rafael Leonardo dos Santos, que morreu dias após o crime. A polícia acredita que a execução de Leonardo seja queima de arquivo e o assassinato foi extremamente brutal.

“Ele teve os membros cortados por uma serra elétrica, ou facão ou uma foice, algo do tipo. Por ele ser mais novato envolvido, foi morto para não contar nada sobre o crime”, diz Alberto. Rafael tinha passagem por receptação.

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