Homem acusado de estuprar e engravidar a filha de 11 anos foi condenado a 23 anos e quatro meses. Os abusos teriam ocorrido de 2016 e 2017. Fruto do estupro, o bebê nasceu com hidrocefalia e não resistiu.
Ouvida em depoimento especial, a vítima confirmou ter sido vítima de abuso sexual do qual resultou uma gravidez, afirmando que o primeiro abuso ocorreu quando retornava da escola para casa, momento em que foi agarrada, carregada para o mato, estuprada e ameaçada. Tal situação foi repetida por mais de 10 vezes, não sabendo identificar o autor deste crime. Narrou também, que, por medo, nunca contou nada a ninguém.
A defesa nega a prática do crime, acreditando ser a narrativa uma invenção de vizinhos e que o estuprador poderia ser um caminhoneiro que vivia próximo a sua residência e pedia a absolvição do acusado.
Os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJMS rejeitaram e ele foi condenado por estupro de vulnerável e coação. A decisão foi calcada no fato de crimes desta natureza acontecer dentro do ambiente domiciliar, às escondidas e a única testemunha é a própria vítima.







