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Polícia

25/03/2022 15:00

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Advogados planejavam atentado contra juiz e promotor em Campo Grande

Pelo menos seis profissionais colaboravam com informações para que facção criminosa articulasse plano contra vida de figuras importantes da Capital

Pelo menos seis advogados estão sendo investigados pela Operação "Courrier", deflagrada nesta sexta-feira (25) que levantaram a suspeita de que os profissionais poderiam estar ajudando uma importante facção criminosa a arquitetar um plano de atentado contra um promotor e um juiz de Campo Grande.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) iniciou as operações com auxílio do Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Batalhão de Choque, BOPE e da Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário).

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou e apontou que 38 mandados judiciais foram expedidos para cumprimento em Campo Grande, Dourados, Jardim e Jaraguari. Entre os alvos estavam os seis advogados, um servidor do Poder Judiciário, um servidor da Defensoria Pública e um policial penal.

De acordo com as informações do MP, os envolvidos faziam parte de um núcleo importante da facção criminosa denominado como "Sintonia dos Gravatas". Os advogados, principalmente, funcionavam como informantes e transmitiam recados de presos para outros membros da organização criminosa.

Essas informações serviam para que a facção articulava um plano de atentado contra a vida de agentes públicos, entre eles um promotor do Gaeco e um Juiz de Direito de Campo Grande.

O Gaeco 'bateu' cedo em pelo menos dois endereços nobres de Campo Grande: um na rua Sebastião Lima e outro na Avenida Rachid Neder, localidades dos bairros Monte Líbano e Monte Castelo. As investidas começaram nas primeiras horas da manhã e já faziam parte da operação contra um advogado.

Até o momento, o MPMS não divulgou o balanço final da operação, se houve ou não prisões de advogados.

A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), por sua vez, ainda não se manifestou de maneira oficial em seu site sobre a operação e principalmente pelo envolvimento de advogados no caso.

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