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Polícia

20/11/2015 15:38

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Ao MPE, Luiza admite que contratou seguranças particulares

O MPE (Ministério Público Estadual) pediu o afastamento de oito vereadores por causa de denúncia da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), protocolada em 20 de outubro. No documento, a vereadora reclama que estaria sendo coagida e constrangida desde a divulgação do depoimento que prestou à força-tarefa, além de admitir que contratou seguranças particulares.

Ela destaca que o vídeo divulgado no mês passado, em que aparece denunciando suposto ‘mensalinho’ recebido por vereadores desde a administração do ex-prefeito André Puccinelli (PMDB) e esquema de compra de votos durante os eventos que antecederam a queda de Bernal, deveria ser sigiloso, para uso exclusivo dos membros da Força-Tarefa durante as investigações. Até o momento, a vereadora não apresentou nenhuma prova das denúncias.

“Tal depoimento foi gravado mediante autorização da requerente (Luiza) para melhor utilização por parte dos honráveis promotores. A depoente, ora requerente, sentiu-se protegida para colaborar com o Ministério Público por ter a certeza de que o referido vídeo se trataria de documento sigiloso utilizado para auxiliar a instauração de eventual inquérito para apurar as irregularidades em operação conhecida como lama asfáltica”, diz o documento.

Na sequência, a vereadora relata que foi coagida e ameaçada para negar as acusações, tanto que precisou contratar seguranças particulares, pois temia por sua vida. Na época do pedido de providências, ela também já destaca as movimentações para que fosse realizado um inquérito por quebra de decoro parlamentar, que poderia resultar em sua cassação.

“Por certo o vazamento de tal documento, que repita-se deveria ser sigiloso, foi orquestrado com o intuito de constranger a depoente e até mesmo coagi-la a retirar aquilo que foi dito no depoimento. Tal fato tem trazido inúmeros transtornos e constrangimentos à requerida, ora depoente, que tem sofrido com ameaças à sua integridade física e moral e teve inclusive de contratar escolta particular para a sua segurança”, continua.

A entrada de seguranças armados na Câmara Municipal causou grande alvoroço entre os parlamentares, que até solicitaram as imagens de segurança da Casa de Leis para comprovar o fato. 

O pedido de afastamento foi protocolado nesta quarta-feira (18) pelos promotores Thalys Franklyn, Fernando Zaupa, Cristiane Mourão Leal Santos, Tiago Di Giulio Freire e Fabio Ianni Goldfinger. Se aceito, devem ficar afastados por até 120 dias os vereadores Airton Saraiva (DEM), Carla Stephanini (PMDB), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Flávio Cezar (PT do B), João Rocha (PSDB), Paulo Siufi (PMDB) e Vanderlei Cabeludo (PMDB) e segue para análise do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

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