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Polícia

19/05/2021 10:43

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Apontada como 'gerentona' do jogo do bicho, Dada chora e nega participação com milícia

Ela confessou que trabalhou com jogo do bicho e que sustentou família com essa renda

Darlene Luiza Borges, conhecida como ‘Dada’, disse, nesta quarta-feira (19), que trabalhou com jogo do bicho. Presa em dezembro durante a Omertà, ela foi liberada em março e voltou para a prisão nesta semana. 

Conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), ela seria a ‘gerentona’ do esquema do jogo do bicho, que fazia lavagem de dinheiro. 

Acompanhada do advogado José Carlos da Rosa, ela deu entrevista e relatou que tinha uma renda de aproximadamente R$ 10 mil, mas que não tinha os direitos trabalhistas respeitados. 

“Eu trabalhei sim, trabalhei no jogo do bicho, sustentei meus filhos, de sol a sol com o jogo do bicho. Eu nunca fiz nada, nada, nada dessas coisas. Eu não tenho nem televisão, trabalho de sol a sol com recursos da minha família, abri um showroom de lingerie e semijoias na minha casa, e fui crescendo”, desabafou em lágrimas. 

“Eu não tenho nada, eu não sou a pessoa que estão falando. Não sou a gerentona, eu trabalhei no jogo do bicho, então, estou voltando para aquele lugar e estou me sentindo a pessoas mais injustiçada da face da terra, não é fácil passar pelo que eu passei e estar voltando”, reforçou. 

Além disso, ela reclamou de não ter direito a nada na vida. 

“Sempre fui uma mulher que só fui uma vez no mês no salão para economizar, cuidar da minha família e dos meus filhos e podem ter certeza que eu estou falando a mais pura verdade. Nunca participei de nada criminoso, nunca vi, nem participei de crime nenhum, trabalhei na contravenção”, afirmou.

Darlene pontuou que ficou sabendo da milícia dos Name por meio da mídia e que não é gerentona de nada. 

“Não sei, quem deve saber são as autoridades, esse negócio de gerentona? Não sei quem inventou isso, peço por favor que parem, porque eu não sou essa pessoa. Trabalhei sábado, domingo, feriado, à noite para conseguir com dignidade sustentar minha família. Trabalhei na contravenção como funcionária. Sempre fui funcionária”. 

Ela negou que tenha feito lavagem de dinheiro e reforçou que vai procurar seus direitos. 

O advogado de defesa contestou a nova prisão da cliente e destacou que vai recorrer. 

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