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Polícia

23/11/2016 08:50

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Após 45 dias, procurador da Câmara Municipal é liberado da prisão

André Scaff estava preso desde 8 de outubro em investigação de lavagem de dinheiro

O procurador da Câmara Municipal, André Luiz Scaff, foi liberado da prisão na tarde desta terça-feira (22), após ficar 45 dias encarcerado no Ptran (Presídio de Trânsito de Campo Grande). Ele foi preso pela terceira vez este ano em Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrada em 8 de outubro.

Segundo o advogado de Scaff, José Wanderley, a decisão é da 1ª Câmara Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), com base em relatório do desembargador Romero Osme Dias Lopes. Ele não mais detalhes porque o processo tramita em segredo judicial.

A prisão está relacionada à suposta tentativa de esconder provas de investigações sobre os crimes de lavagem de dinheiro, crimes contra a administração pública e contra a ordem tributária. Em 20 de setembro, o procurador da Câmara e a esposa, Karina Ribeiro Mauro Scaff, foram detidos quando as apurações começaram.

Conforme o Gaeco, André Scaff tem, pelo menos, 96 propriedades em seu nome, “acervo considerado incompatível com a renda auferida na condição de servidor público, o que indicaria que o acréscimo patrimonial seria proveniente de corrupção e improbidade administrativa”.

Ele também já foi preso em 19 de maio, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência, localizada na Rua Patagônia, bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande. Foram encontradas 16 munições de arma de fogo, marca Águila, calibre .38 Especial, em um armário da sala e no quarto dele.

As diligências foram acompanhadas pela esposa de Scaff, Karina Ribeiro Mauro. Como ele não era autorizado a portar armas de fogo ou munições, foi preso em flagrante delito e encaminhado à Delegacia de Polícia. Posteriormente, o procurador pagou fiança de R$ 2.640,00 e foi colocado em liberdade provisória.

No entanto, em nova reviravolta, Scaff voltou para detrás das grades, desta vez na companhia da esposa Karina, após ser deflagrada a segunda fase da Operação Midas, que também intimou dois vereadores e vários empresários para prestar depoimento. Na data, o casal passou apenas uma noite no presídio. Nesta nova operação do Gaeco, somente o procurador foi preso, mas agora deve responder ao processo em liberdade.  

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