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Polícia

21/05/2016 13:18

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Caos na saúde: número de denúncias de crimes em postos dispara em Campo Grande

O descontentamento do SUS (Sistema Único de Saúde) é evidente em todo o país, ,as em Campo Grande já virou até caso de polícia. Os registros são inúmeros, tanto a equipe médica é considerada vítima como autora. Ainda não há uma estatística específica para determinar o perfil do que vem ocorrendo nas unidades de saúde da Capital, mas já é possível perceber que os casos estão se agravando cada vez mais.

Dentre os principais crimes registrados são morte a esclarecer, negligência, em que os familiares não concordam com alguns procedimentos adotados pela equipe médica. Também há os casos dos quais os profissionais da área de saúde são ameaçados, sofrem lesão corporal, tentativa de homicídio, além de outros tipos de boletins de ocorrência em que os próprios pacientes se tornam as vítimas.

De acordo com assessoria da Polícia Civil é difícil estabelecer um parâmetro verdadeiro do que ocorre dentro das unidades, porque as denúncias são diversas, mas a polícia acredita que os índices são elevados. "Com relação à estatística, não há como separar esses números, pois 'agressão à médicos/enfermeiros' não é um tipo penal. Todos esses casos são registrados como lesão corporal dolosa, desacato, etc", destacou a assessoria da Sejusp (Secretaria de Segurança Pública do Estado Mato Grosso do Sul-Geral), revelando que não refletirá a realidade.



Do começo do ano até terça-feira (17), já foram registrados sete casos de lesão corporal dolosa nas unidades de saúde de Campo Grande, enquanto que no mesmo período do ano passado, foram computados seis crimes. Isso sem mencionar os demais delitos, como ameaça, desacato e vias de fato.


Caso

Recentemente, um casal insatisfeito com o atendimento, agrediu com socos, chutes e tapas um enfermeiro na noite deste domingo (15), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, na Capital e o caso segue sendo investigado.

“Eu sei que não pode partir para agressão más tem muitos enfermeiros que se prevalecem de pessoas humildes e são muito grossos, sem educação, principalmente no Upa das Moreninhas e Coronel Antonino”, diz um comentário da matéria revelando o descontentamento geral da população, além de reclamar do tempo de espera e péssima qualidade de atendimento do SUS.

Por outro lado, há quem defenda o trabalho dos profissionais, justificando que o fato do enfermeiro não ter conseguido puncionar uma veia na primeira tentativa não é sinônimo de má educação. “Lamento por essa criança sendo submetida a uma cena dessas, pelo profissional que no exercício de seu trabalho foi agredido e por essa inversão total de valores, onde agressores são tidos como heróis”, concluiu uma leitora do Top Mídia News.

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