Presos na manhã desta terça-feira (20), quando foi deflagrada a Operação Midas, André Luiz Scaff e a esposa, Karina Ribeiro Mauro Scaff, foram acusados de lavagem de dinheiro, crimes contra a administração pública e contra a ordem tributária. Eles foram detidos após determinação do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
Segundo as investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), André Scaff tem, pelo menos, 96 propriedades em seu nome, “acervo considerado incompatível com a renda auferida na condição de servidor público, o que indicaria que o acréscimo patrimonial seria proveniente de corrupção e improbidade administrativa”.
Os pedidos de prisão preventiva e de busca e apreensão foram solicitados pelo Ministério Público Estadual, que também solicitou a condução coercitiva de 23 pessoas, mas o pedido foi indeferido pelo magistrado, “pela falta de amparo constitucional e legal”, conforme nota publicada pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
No entanto, Garcete ressaltou que “caberá condução coercitiva nas hipóteses em que as testemunhas, quando regularmente intimadas, deixem de comparecer sem justificativa, caso em que o juiz ordenará o comparecimento em juízo, de forma impositiva”. Neste momento, os primeiros intimados prestam depoimento no MPE.
Confira a lista de intimados: André Luiz dos Santos, Andreia Silva de Lima, Ariel Dittmar Raghiant, Carlos Augusto Borges, Carlos Gustavo Cardoso Coppola, Conrado Jacobina Stephanini, Flávio César Mendes de Oliveira, Guilherme Muller, João Abib Mansur, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, José Audax Cesar Oliva, José Luiz Moreno Bisogenin, Luciano Fonseca Coppola, Mariana Andrade D´avilla Souza, Olmar Aparecido Moura, Orlando Torre da Silva, Paulo Francisco Coimbra Pedra, Pedro Marilto Vidal de Paulo, Reginaldo João Bacha, Ricardo Schettini Figueiredo, Ricardo Teixeira Albaneze, Sandra Maristela.
