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Polícia

07/02/2014 11:00

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Caso Geovanna termina com suposições e sem prisão de Matheus

Blackout

Um casal que no auge da sua juventude amorosa viu o relacionamento demoronar na virada do dia 1º de janeiro. Geovanna Nantes e Matheus Tannous tinham problemas familiares que os impediam de ter uma convivência amorosa sem as rachaduras de um relacionamento complicado, na virada do ano beberam  e Geovanna acabou entrando em coma, teve fraturas na face, o namorado ao que tudo indica é o responsável pelas agressões.

Na manhã desta sexta-feira (7) a delegada responsável pelo caso Rosely Molina concluiu o caso do crime que chocou a Capital logo nos primeiros dias do ano.  Foram ouvidas 16 pessoas, diversos exames foram realizados, foram cerca de seis pericias realizadas no decorrer do inquérito que possui 503 paginas.

O fator principal para a causa das lesões foi a bebida alcoólica, que segundo o perito Amilcar Ribas, do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), teria ocasionado o que chamam de Blackout alcoólico.

Havendo assim a inconsistência de dados que poderiam elucidar o caso.  " De acordo com dados, calculados, constatamos que se Geovanna, aos 45 kg ingeriu cerca de 333 mg/dl álcool e Matheus devido ser homem e o peso equivalente aos 80 kg ingeriu 160 mg/dl álcool.  Levando em consideração que uma pessoa que consome acima de 300 mg/dl já esta categorizada em coma alcoólico, por isso que ela não se lembra de nada, e no caso dele  100 a 200 já se consiste em lapso temporal, o motivo de faltar com algumas informações", explica.

Molina explicou ainda que pelo fato de Geovanna se negar a prestar depoimento dificultou muito no trabalho da polícia civil, mas com as informações passadas por Matheus eles conseguiram chegar perto do que poderia ser a verdade dos fatos, do dia 1º.

"Sem o depoimento ficou difícil, mas ele vai ser indiciado e o inquérito concluído, sendo encaminhado para o Ministério da Justiça".  

Matheus foi ouvido após ser preso, foram até ao apartamento e a perícia realizou reconstituição com o acusado. "Onde ele disse que haveria sangue, foi constatado a verdade. Em determinado momento ele não respondia", comentou.

O fato é que as marcas no rosto de Geovanna não pareciam de ser de uma queda, na face havia um hematoma com características de quem havia levado uma pisada na bochecha, e marcas na testa.

 Segundo a pericia foi constatado que o calcanhar de Matheus era compatível com a marca, assim como a pressão que ocasionou na quebra do maxilar e no caso da testa eles constataram que houve pressão da cadeira. "A cadeira teve contato com muito sangue, ela foi rotacionada e colocada em pé, os ferimentos que induzidos que levaram ao perito apostar que houve violência", explica Amilca.

Diante disso a delegada concluiu que de acordo com as lesões e a inconsistências de informações apresentadas por Matheus, foi caracterizado a pratica de violência domestica.

"Foi levado em consideração a lesão no rosto, que sugere uma pressão provavelmente, compatível com o pé do Matheus", explica molina. 

Agora o processo de 503 paginas será encaminhado para o Ministério Público, e Matheus Tannous deve responder por lesão corporal e violência doméstica podendo pegar de 1 a 7 anos de prisão. 

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