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Polícia

10/06/2024 10:37

Comerciante que chamou cliente de 'nega do cabelo duro' é liberada da prisão

Mulher foi presa em flagrante após discussão na Vila Nossa Senhora das Graças

Comerciante de 38 anos, suspeita de injúria racial, foi liberada da prisão em audiência de custódia, na manhã desta segunda-feira (10), em Campo Grande. Ela teria chamado uma cliente de 20 anos de "nega do cabelo duro" durante discussão em uma conveniência na Vila Nossa Senhora das Graças, em Campo Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, vítima e testemunhas disseram à polícia que a suspeita gritou para o namorado da vítima: "fala pra sua esposa alisar o cabelo, o cabelo dela é duro, nega do cabelo duro".

O caso gerou revolta entre clientes e houve princípio de distúrbio. Diante da manifestação da vítima e das testemunhas, a mulher foi presa em flagrante e encaminhada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) Cepol, onde o caso foi registrado.

Na delegacia, a comerciante negou que tenha cometido injúria racial.

Racismo?

Apesar de parecidos, racismo e injúria racial são crimes distintos. Racismo é referente a um crime contra a coletividade, ou seja, algo relacionado a várias pessoas. Já a injúria racial consiste em ofender a honra de alguém se valendo de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.

Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ao contrário da injúria racial, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível.

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