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Polícia

09/10/2018 15:07

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Corregedoria do CNJ pede afastamento de desembargadora

A decisão ocorreu em sessão nesta terça-feira (9)

O CNJ (Conselho Nacional De Justiça) pediu o afastamento da desembargadora Tânia Borges de Freitas, presidente do TRE/MS (Tribunal Regional de Mato Grosso do Sul), suspeita de interferir em processos judiciais para beneficiar o filho, Breno Fernando Solon Borges.

Ela teria usado um carro oficial para transportar Breno do presídio de Três Lagoas até uma clínica psiquiátrica. Depois de denunciado, ele teve de deixar a clínica e hoje está preso no presídio de Três Lagoas.

A decisão ocorreu em sessão nesta terça-feira (9). O TRE/MS declarou que ainda não foi notificado sobre o assunto.

Decisões  

Breno Borges foi preso pela Polícia Rodoviária Federal no município de Água Clara (MS). Com ele, os agentes apreenderam 129 quilos de maconha e munições de grosso calibre – 199 projéteis 7.62 e 71 projéteis de 9 milímetros.

Em 21 de abril, durante o plantão judiciário, o desembargador Ruy Florence decidiu substituir o regime de prisão preventiva em que Breno se encontrava por internação provisória em uma clínica médica. No entanto, Breno não foi solto, pois havia contra ele um outro mandado de prisão, desta vez por ter ajudado a planejar a fuga de uma liderança do PCC em Três Lagoas.

Depois de uma semana, Breno foi agraciado com mais um habeas corpus, das mãos do desembargador José Ale Ahmad Netto. Na decisão, Breno foi autorizado a ir para uma clínica particular em Campo Grande. Posteriormente, nova decisão aceitou a tranferência dele para uma clínica de luxo em Atibaia.

Mais processo

Tânia Freitas Borges também é investigada em outro processo no CNJ, por suspeita de favorecer outro filho, Bruno Borges, que foi preso e condenado por assalto a mão armada em 2005. O CNJ investiga por qual motivo o processo de Bruno teve a tramitação 'relâmpago' e porque ele também foi transferido para uma clínica em SP, em vez de cumprir pena como um condenado comum.

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