Os advogados de defesa de Alexandre Barreto de Castro, o “Alexandrinho” de 19 anos, um dos suspeitos de ter assassinado o policial militar Rony Mayckon em junho deste ano, acredita que o rapaz não tem condições de ir para o Presídio de Segurança Máxima da Capital, pois o local não possui estrutura para acomodar um paciente com um quadro clínico tão delicado.
Alexandrinho recebeu alta da Santa Casa na manhã de hoje (17), depois de quase três meses internado, pois foi ferido por dois tiros de arma de fogo ao reagir a prisão, no Bairro Nova Lima, no mês de julho na Capital.
“Acredito que foi precipitada a alta médica. Ele passou por uma cirurgia que retirou um dos seus rins, baço e parte do fêmur, não está nem em condições de prestar depoimento ou ir para o presídio”, explica Milton Ferreira, que está na defesa do rapaz junto com a advogada Damares Costa.
Foi necessário que uma viatura do Corpo de Bombeiros levasse o jovem até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, mas Alexandrinho não conseguiu dar a sua versão do que aconteceu, por isso foi levado para o estabelecimento penal. “Vou entrar com o pedido de prisão domiciliar e se algo pior acontecer com o meu cliente, por causa da falta de estrutura do presídio, vou entrar com uma ação contra o Estado”, conclui o advogado.
O caso
Rony Mayckon e um cabo da Polícia Militar trafegavam em uma saveiro branca, de placas de HSG-4208, na BR 262 no sentido Campo Grande, quando, por volta das 15h do dia 3 de junho, na rotatória da região do Indubrasil, foram surpreendidos por quatro indivíduos.
Alexandrinho conduzia a motocicleta usada no crime. O autor dos disparos, Everton Rosa da Silva, de 17 anos morreu no hospi hospital após trocar tiros com policiais do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM), três dias após o assassinato de Rony.








