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Polícia

há 10 anos

Dívida de droga acabou com jovem de 17 anos morto e 'comparsa' preso

Rede de crimes

Rodrigo dos Reis Silva, 24 anos, foi preso na manhã de ontem (8), após as investigações sobre o caso do jovem Alex Tadeu Figueiredo, 17 anos, morto de forma friamente. O jovem foi assassinado a tiros há dois meses, por causa de negócios envolvendo o tráfico de entorpecentes.

Segundo o delegado responsável Fábio Sampaio, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, o motivo do crime foi por conta do sumiço de R$ 7 mil, de propriedade do autor do crime. Na ocasião os dois se conheciam há cerca de um ano, e Rodrigo havia aliciado o jovem para entrar no mundo do tráfico. Os dois mantinham  um sistema de "Disk drogas" na região central de Campo Grande.  

"Rodrigo já atuava no ramo da venda de drogas, há cerca de dois anos, conheceu Alex, que começou a traficar, dois trabalhavam próximos", comentou o delegado, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (9).  

Com as investigações, após a quebra do sigilo telefônico, os policiais puderam chegar definitivamente até Rodrigo, que no dia do crime ligou marcando de se encontrar com Alex. "Foi com o intuito de comprar um carro que Rodrigo chamou a vítima até a oficina onde morava com seu pai. Por volta das 16h30 do dia 13 de setembro, foi o primeiro contato, e como o jovem queria se divertir acabou indo. Em seguida seguiram o destino e chegaram até as redondezas do Chácara dos Poderes, onde a vítima foi executada com três tiros, dois deles na cabeça", explicou.

Foto: Geovanni Gomes

(Rodrigo dos Reis Silva era amigo do jovem Alex Tadeu Figueiredo, ambos mantinham um "disk drogas")

Diante desse "raciocínio" telefônico, o delegado conseguiu prender Rodrigo, pelo homicídio. Mas, durante as diligências de busca e apreensão, foram apreendidos pacotes de cocaína, algumas caixas de anabolizantes, cinco munição intactas calibre .38, duas calibre .22, um veículo GM Vectra e uma motocicleta Honda Cb 600 Hornet.

Foto: Geovanni Gomes

O delegado Fábio Sampaio explicou que Rodrigo alegou crime passional, pois acreditava que o jovem estaria tendo um relacionamento com sua ex-namorada, com quem tem uma filha de seis anos. "Ele chegou a dar o veículo GM para a ex, alguns meses antes do crime. Além de ameaçá-la depois de confessar o crime, queria que ela o ajudasse para se desfazer do corpo da vítima."

Mas, Rodrigo mantinha outro relacionamento já e logo após o assassinato, pegou a motocicleta da vítima e andou cerca de 23 quilômetros, abandou próximo a MS-040, de lá seguiu para a casa da atual namorada, para quem também confessou o crime, e também a ameaçou.

"Durante os depoimentos todos alegaram que o autor era muito agressivo, todos tinham receio dele poder fazer algum mal, por isso que não denunciaram antes o crime", explica o delegado.

Em meio as investigações, o porteiro de onde Rodrigo morava relatou que ele andava bastante enfurecido com o jovem, pois os dois viviam juntos e Alex tinha acesso ao apartamento no condomínio que servia de depósito das drogas. "Ele falou que o autor queria pegar o rapaz que havia roubado o seu dinheiro".

Dessa maneira o jovem que aparentemente mantinha um convívio familiar "saudável" foi atraído e morto pelo "amigo".  Agora o delegado tem o prazo de dez dias para finalizar as investigações, a arma do crime foi jogada em um córrego e depende de meios técnicos para ser encontrada.  Rodrigo permanece preso pelo crime de homicídio, podendo responder pelo crime de venda de anabolizantes.  

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