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Polícia

22/07/2017 12:48

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Vídeo: Em bares próximos à UFMS, PM usa gás para liberar rua e duas mulheres são presas

Polícia diz que as pessoas se recusavam a cumprir as ordens de retirada e foi necessário uso de força moderada

A Polícia Militar, com auxílio do Batalhão de Choque, utilizou bombas de gás lacrimogêneo para desobstruir a Rua Trindade com a Rua Julio Anfle, nas proximidades da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), que estava fechada por jovens que frequentam bares da região. O local é conhecido como um dos principais redutos estudantis em Campo Grande. Na operação, duas mulheres acabaram presas por desacato.

O TopMídiaNews recebeu imagens da operação realizada na noite de ontem (21), em que é possível avistar duas viaturas com as sirenes e giroflex ligadas, e ao fundo barulho de explosões, além de diversos militares gravando a operação com aparelhos celulares.

Conforme o registro policial, a dispersão ocorreu em frente ao Bar do Batata, como parte da Operação denominada Cidade Tranquila, que foi comandada pelo sub comandante da 6° Cia da Polícia Militar, Major Paulo. Ele teria solicitado apoio de equipes do Batalhão de Choque, onde antes de acionar as equipes, havia tentado normalizar o ambiente, porém, "não lhe restando alternativa, a não ser utilização dos meios de uso moderado da força".

Com isso, duas viaturas começaram a seguir pela Rua Trindade, nas duas faixas de rolamento, obrigando quem estava na rua liberar a pista. Porém, segundo registro policial, "as equipes se posicionaram, determinando a desocupação da via, ordem que não foi acatada, sendo utilizado agente químico para dispersão dos desrespeitosos". Barulhos de explosões puderam ser ouvidos e não há informações se houve feridos na Operação Cidade Tranquila.

Veja o vídeo: 

 

As prisões

De acordo com o boletim de ocorrência, após a dispersão, uma mulher, que estava em frente ao Bar do Batata, teria começado a proferir 'palavras de ordens e questionando a legalidade da ação policial'. Assim que foi explicado que ação seria desobstruir a via, a mulher identificada como Graziele Soares dos Santos das Neves, de 43 anos, teria começada a proferir palavras de baixo calão contra os policiais, como 'seus bostas, eu sou empresária e pago os seus salários'.

A atitude da mulher teria chamado a atenção dos presentes que começaram a 'rir da ação policial', "vindo com isso a diminuir e menosprezar a ação policial, feita dentro do que a lei permite". Os policiais exigiram que Graziele se identificasse, mas a mesma teria se negado e foi dado voz de prisão, por desacato e recusa de dados. Conforme o boletim. ela foi encaminhada para dentro do camburão da polícia, mas ainda resistiu e os policiais utilizaram a força resultando em uma lesão aparente no braço esquerdo e cotovelo esquerdo.

Em dado momento, Rosemeire Rodrigues Martins, de 27 anos, se apresentou dizendo ser advogada de Graziele e que, ao se identificar, teria começado a "desdenhar da qualidade intelectual das equipes policiais ali presentes, deixando claro que os policiais se tratavam de 'bestializados' e desprovidos de inteligência e conhecimento de suas funções incitando as demais pessoas contra a equipe policial", diante disto foi dado voz de prisão a ela por desacato.

Rosemeire resistiu ao ser conduzida para o camburão da polícia, sendo necessário o uso de força moderada, que resultou em lesões aparentes na face, braços e pulsos, sendo inclusive algemada. Ambas foram encaminhadas para a Depac do bairro Piratininga. O caso foi registrado como incitação ao crime. 

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