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Polícia

15/09/2022 21:53

Enfermeiro e cunhado são condenados 11 anos após aborto que resultou na morte de Marielly 

Hugleice pegou pena de 4 anos de prisão e Jodimar, de 5 anos e 3 meses

Terminou a pouco, no município de Sidrolândia, o julgamento Hugleice da Silva, 38 anos, e do enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, 51 anos, apontados como os causadores da morte de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, após um aborto malsucedido.

Conforme a decisão do juiz Cláudio Pareja, Hugleice pegou quatro anos de prisão, em regime semiaberto e Jodimar foi condenado em 5 anos e 3 meses de prisão, também em regime semiaberto.

O julgamento teve duração de pouco mais de 11 horas, onde pelo menos quatro pessoas prestaram seus depoimentos.

A ex-mulher de Hugleice também depôs, mas virtualmente. Ela disse não ter condições de ficar próximo do ex, já que ele tentou assassiná-la em 2018. Inclusive, o réu está preso em Rondonópolis pelo crime.

Na sessão, que contou com reforço policial, Hugleice confessou que ajudou o enfermeiro a fazer o aborto na vítima.

No entanto, após o procedimento, Marielly passou mal e morreu por hemorragia. 

Ainda conforme a denúncia, Hugleice e Jodimar combinaram de sumir com o corpo da vítima, que foi colocado na caminhonete do cunhado e jogado em um canavial, em uma estrada vicinal da cidade. 

Marielly  morreu durante o aborto no dia 21 de maio, mas o corpo só foi encontrado somente no dia 11 de junho. 

A Polícia Civil recolheu elementos no local do achado do cadáver e seguiu com a investigação. A quebra de sigilo telefônico apontou que Hugleice teve uma relação sexual com a cunhada, que resultou em gravidez. Diante do possível escândalo familiar, os dois decidiram abortar o feto. 


 

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