Terminou a pouco, no município de Sidrolândia, o julgamento Hugleice da Silva, 38 anos, e do enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, 51 anos, apontados como os causadores da morte de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, após um aborto malsucedido.
Conforme a decisão do juiz Cláudio Pareja, Hugleice pegou quatro anos de prisão, em regime semiaberto e Jodimar foi condenado em 5 anos e 3 meses de prisão, também em regime semiaberto.
O julgamento teve duração de pouco mais de 11 horas, onde pelo menos quatro pessoas prestaram seus depoimentos.
A ex-mulher de Hugleice também depôs, mas virtualmente. Ela disse não ter condições de ficar próximo do ex, já que ele tentou assassiná-la em 2018. Inclusive, o réu está preso em Rondonópolis pelo crime.
Na sessão, que contou com reforço policial, Hugleice confessou que ajudou o enfermeiro a fazer o aborto na vítima.
No entanto, após o procedimento, Marielly passou mal e morreu por hemorragia.
Ainda conforme a denúncia, Hugleice e Jodimar combinaram de sumir com o corpo da vítima, que foi colocado na caminhonete do cunhado e jogado em um canavial, em uma estrada vicinal da cidade.
Marielly morreu durante o aborto no dia 21 de maio, mas o corpo só foi encontrado somente no dia 11 de junho.
A Polícia Civil recolheu elementos no local do achado do cadáver e seguiu com a investigação. A quebra de sigilo telefônico apontou que Hugleice teve uma relação sexual com a cunhada, que resultou em gravidez. Diante do possível escândalo familiar, os dois decidiram abortar o feto.







