O ex-companheiro de Eder Henrique Coenga, 27 anos, que terá o nome preservado, diz que eles tiveram um relacionamento tranquilo e que estava com amigos no momento em que aconteceu o crime em Campo Grande.

“Conheci ele em 2017 e ficamos juntos por um ano e três meses. Nos separamos por seis meses e, no final de 2018, voltamos e, em fevereiro deste ano, resolvemos terminar o relacionamento”, explicou o ex-companheiro.

Eder foi morto com um tiro no peito na noite de ontem (20). Sobre o relacionamento, o ex-namorado da vítima diz que sempre prezaram pelo diálogo.

“Sobre as coisas erradas que percebíamos no relacionamento, sempre sentávamos e conversávamos, afim de resolver pacificamente”, afirmou.

Segundo o rapaz de 37 anos, Eder era amado e querido por todos, até por conta do trabalho que desenvolvia na noite como drag queem .

“Pra mim, ele não tinha desafetos e, inclusive, as pessoas sempre demonstravam apreço por ele”.

Na hora em que o crime aconteceu, o ex-namorado de Eder afirma que estava no centro de Campo Grande, estacionado em frente ao Camelódromo. Ele alega que, por volta das 18h45 e que, estava esperando por um primo e uma amiga que, posteriormente, às 19h10 foram com ele em direção a sua casa.

“Deixei minha amiga na casa dela e fui pra minha casa porque depois uma outra amiga foi pra lá e tomamos cerveja. E fui dormir, tanto que eu que entrei em contato com o sargento que estava cuidando do caso para que ele fosse na minha casa para esclarecer o assunto. Permiti que eles revistassem a minha residência. Viram tudo e não acharam nada. Em seguida fui para delegacia prestar depoimento”. afirmou o rapaz de 37 anos.

O ex-namorado diz ainda que eles se separam no início do ano e que voltaram a se falar somente no dia 28 de novembro deste ano, após Eder ter pedido que ele verificasse a dívida de uma terceira pessoa com uma empresa de telefonia.

“Nos separamos em fevereiro deste ano e não tive mais contato com ele. No dia 28 de novembro, ele me mandou mensagem para que eu verificasse uma dívida com uma empresa de telefonia que estava no CPF de uma terceira pessoa. Ele pediu para ver a dívida e conversamos no dia 28 e 29 de novembro. Mandei resposta no dia 10 de dezembro, que foi nossa última conversa. Não faço ideia de quem possa ter feito isso” disse.

Sobre o carro que, segundo a polícia, teria sido usado na fuga do assassino, o ex-namorado da vítima diz que tem um carro modelo Fiat Pálio branco desde janeiro deste ano, diferente do que foi divulgado, um Fiat uno branco.