O homem apontado como principal suspeito de balear uma empresária de 53 anos dentro de uma casa noturna em Três Lagoas se entregou à Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (24). O caso foi inicialmente registrado como tentativa de latrocínio.
Na manhã do dia 15 de novembro, forças policiais e equipes de socorro foram acionadas após receberem a informação de que uma mulher havia sido baleada durante um roubo. A vítima foi socorrida e permaneceu internada até receber alta médica, restando lesões corporais sem maior gravidade.
Assim que assumiram a investigação, os agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) diligenciaram para identificar a autoria dos fatos. Foram coletadas imagens de câmeras de segurança que registraram os indivíduos deixando o estabelecimento logo após o ocorrido, além de levantamentos que demonstraram não ter havido qualquer subtração, nem mesmo tentativa, de dinheiro ou outros bens.
Durante as investigações, foram ouvidas uma testemunha presencial dos fatos e a própria vítima, que confirmaram a real situação, narrando exatamente o ocorrido, o que já havia sido elucidado pelos investigadores, sendo identificado o suspeito de efetuar os disparos.
No decorrer das investigações, ficou comprovado que o suspeito, durante uma discussão, sacou a arma de fogo que portava na cintura e efetuou os disparos contra a vítima. Ele passou a ser procurado pelos policiais, que tentavam intimá-lo a prestar esclarecimentos, até que, na manhã de hoje, ele compareceu à sede da SIG e confirmou que estava em posse da arma de fogo utilizada na data dos fatos.
O homem foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. A arma foi apreendida e, durante o interrogatório, ele alegou que os disparos ocorreram no momento em que a mulher tentava tomar a arma de suas mãos.
Com o desfecho final das investigações por parte da SIG, apontando para crime diverso daquele inicialmente noticiado pela vítima, o caso segue com relatório e demais documentos produzidos para a unidade policial correspondente, para a conclusão dos trabalhos e posterior encaminhamento ao Ministério Público.
Nesse caso, o suspeito também poderá ser processado e responsabilizado pelos atos praticados há dez dias.









