Cinco dias após a morte do guarda civil metropolitano e professor Fred Brandão, 38 anos, a polícia ainda não pode afirmar que o homem cometeu estupro contra uma criança de 12 anos. Contudo, afirma que o caso está sendo investigado e foram pedidos laudos periciais para apurar o crime.
Fred tirou a própria a vida na madrugada de sábado (20), após ter supostamente acordado a garota e cometido abuso, ameaçando-a com uma arma de fogo. Logo depois, teria atirado contra a própria cabeça.
Conforme a delegada-titular da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), foi feito um levantamento minucioso da perícia no local e todas as informações são preliminares. Foram solicitados laudos de lesão corporal, necroscópico, sexologia forense e na arma apreendida.
“Não há com o fazer qualquer afirmação em qualquer sentido. Nós estamos aguardando os laudos periciais, que são de suma importância para que esses elementos, mais as provas das testemunhas, possam conduzir a investigação e uma conclusão seja fundamentada”, avalia.
O resultado dos laudos demanda cerca de 30 dias, mas pode haver necessidade de exames complementares, como de DNA. Ainda conforme a delegada, não havia sinais de violência na garota, ou boletim de ocorrência anterior contra Fred.
A reportagem entrou em contato com a mãe da garota, mas ela preferiu não se pronunciar sobre o caso. A investigação segue em andamento com pedido de urgência dos laudos e a vítima será ouvida via atendimento psicossocial, além dos parentes próximos.