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Polícia

14/10/2015 10:54

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Instituto entrega 400 mil páginas de perícia dos envolvidos na Coffee Break

O promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), revelou não esperar que o resultado da perícia nos celulares dos envolvidos na Operação Coffee Break, feita pelo Instituto de Criminalística, gerasse um volume de 400 mil páginas. Com isso, a análise que estava prevista para ser feita em um mês, deverá se estender até o final de novembro.

Segundo Marcos Alex, a quantidade de documentos é significativa e o Gaeco já tem uma linha de investigação. "Nós trabalhamos com base em pessoas e datas e isso vai facilitar a nossa investigação. O próprio sistema também permite a busca por palavra-chave, o que deve ajuda o nosso trabalho".

O promotor revelou que quatro agentes do Gaeco farão a análise de todos os documentos que foram obtidos hoje. "Cada um vai trabalhar com dois investigados e assim sucessivamente até concluir a análise de todos os aparelhos apreendidos". A fala ocorreu na manhã de hoje (14), quando o IC entregou todos os laudos periciais.

De acordo com o coordenador do Instituto de Criminalística, Eduardo Carvalho, devido ao volume de documentos, foi feito um resumo para auxiliar os investigadores. Cada aparelho celular apreendido gerou um relatório 'base' de 10 páginas.

"Mas, junto com cada aparelho, nós vamos encaminhar uma mídia contendo todas as informações obtidas em cada celular como: vídeo, conversas, áudios, além de ligações telefônicas e as conversas de aplicativo. Hoje cada aparelho é um mini computador que acaba armazenando muitas informações", comentou o coordenador do IC. Marcos Alex também revelou em uma rápida passagem pelos documentos, que há conversas de interesse para a investigação entre os envolvidos que tiveram os aparelhos apreendidos. 

Os 17 aparelhos celulares foram entregues lacrados ao promotor, que conferiu aparelho por aparelho. Todos foram encaminhados para o Gaeco e eles serão devolvidos aos seus respectivos donos.  Os telefones celulares foram apreendidos no dia 25 de agosto, quando o Gaeco cumpriu o mandado de condução coercitiva de 13 pessoas, entre políticos e empresários. Todos foram detidos na época, e aparelhos celulares foram apreendidos.

Mais documentos

Marcos Alex revelou que ontem (13), que chegaram a ele os documentos sobre os dados fiscais de cada um dos envolvidos, mas há ainda, outros que deverão ser entregues na próxima semana, sobre a quebra do sigilo fiscal.

"Nós vamos encaminhar esse material para o setor contabilidade, para apurar se houve enriquecimento ilícito e acompanhar a toda a movimentação financeira dos investigados na época da investigação e também a evolução patrimonial de cada um", finalizou. 

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