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Polícia

há 1 hora

Juiz rejeita pedido de prisão para suspeito de cometer racismo contra delegada em Dourados

O magistrado entendeu que não há elementos suficientes que justifiquem medidas mais duras neste momento da investigação

A Justiça de Mato Grosso do Sul negou os pedidos de prisão preventiva, busca e apreensão e quebra de sigilo feitos pela Polícia Civil contra um dos suspeitos de publicar comentários racistas contra a delegada Thays do Carmo Oliveira de Bessa durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais. A decisão é do juiz Caio Márcio de Britto, da Vara do Juiz das Garantias em Dourados.

Conforme o site Dourados News, o Ministério Público tinha concordado com os pedidos da polícia, mas o magistrado entendeu que não há elementos suficientes que justifiquem medidas mais duras neste momento da investigação.

As mensagens racistas foram feitas em 2 de outubro de 2025, enquanto a delegada esclarecia à imprensa os detalhes de um homicídio registrado na madrugada do mesmo dia, em Dourados. Em um dos comentários, o suspeito escreveu:

“Nossa delegada feia tá mais pra ser empregada doméstica aqui na minha casa que qualquer outra coisa e tratar ela igual cachorro aqui (sic).”

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva alegando que o investigado representaria risco à ordem pública e que a medida ajudaria no avanço das investigações. Buscas na casa e no comércio do suspeito, que mora em Minas Gerais e tem empreendimentos na Bahia, também foram solicitadas, além da quebra de sigilo de dados.

Ao negar os pedidos, o juiz afirmou que não há provas concretas de que o investigado represente risco real. Ele também destacou que boletins de ocorrência anteriores mencionados pela polícia, envolvendo supostas ofensas contra a filha do suspeito e contra garis, ainda não têm decisão judicial e não podem ser usados como fundamento para a prisão.

O magistrado observou ainda que possuir imóveis em mais de um estado não indica intenção de fuga.

Sobre os pedidos de busca e apreensão e quebra de sigilo, o juiz classificou as solicitações como uma tentativa de “pescaria probatória”, já que não existem indícios de que novas provas seriam encontradas. Para ele, o comentário ofensivo já registrado nos autos é suficiente para dar continuidade à investigação.

Além do suspeito mencionado na decisão, outros internautas também fizeram comentários considerados racistas e misóginos durante a transmissão. A delegada registrou boletim de ocorrência, e o caso segue em investigação.

Em outra frente, uma jovem de 18 anos, moradora de Dourados, foi levada ao SIG para prestar esclarecimentos após publicar mensagens ofensivas, como “noiada”, durante a live. A polícia segue trabalhando para identificar todos os envolvidos.

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