Uma mulher grávida de quase sete meses conseguiu na Justiça autorização para interromper a gestação de um feto sem possibilidade de sobreviver fora do útero, segundo avaliação médica. O caso, que correu em segredo de Justiça, foi acompanhado pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul.
De acordo com os laudos, o feto apresentava grave malformação cerebral e comprometimento vital extremo. A gestante também tinha diagnóstico de diabetes gestacional e a gravidez era de alto risco, o que aumentava os perigos à sua saúde.
O defensor público responsável pelo caso, Cássio Sanches Barbi, explicou que a mulher manifestou de forma consciente o desejo de interromper a gestação, diante do sofrimento físico e psicológico causado pela condição do feto.
O procedimento foi autorizado pelo Poder Judiciário, garantindo proteção à vida da gestante e à sua dignidade. Segundo Barbi, manter a gravidez colocaria a mulher em risco e prolongaria um sofrimento sem perspectivas de sobrevivência para o bebê.









