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Polícia

há 6 anos

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Justiça Federal ouve acusadores de factoring que aplicou golpe de R$ 66,9 milhões em MS

Empresa de fomento agia como banco e prometia juros altos aos investidores

Seis anos depois da operação Pirita, da Polícia Federal, que arruinou o esquema aplicado contra 762 pessoas, que levaram um prejuízo de ao menos R$ 66,9 milhões, a Justiça Federal, em Campo Grande, começou a ouvir, nesta quinta-feira (1), as testemunhas de acusação contra João Batista Medeiros, dono da extinta Capital Mercantil e Factoring Ltda., empresa que agia como banco sem a autorização do Banco Central.

O dono do empreendimento, com sede em São Gabriel do Oeste, distante 140 quilômetros da Capital, prometia juros altos aos interessados em aplicar suas reservas financeiras.

A investida policial contra a trama ocorreu em 31 de janeiro de 2012, data que os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da empresa de fomento e de seu proprietário, em São Gabriel.

À época, os investigadores divulgaram nota sobre a operação informando que a empresa de João Medeiros, que operou entre novembro de 2005 a outubro de 2011, "captava investimentos de pessoas com a promessa de boa remuneração de alta taxa de juros". No entanto, clientes da factoring perdiam todo o valor aplicado.

Casos não confirmados pela Justiça indicam que, entre as vítimas, há investidor que repassou R$ 100 mil à empresa com a promessa de receber a soma dobrada num período de seis meses.

De acordo com o processo que segue na Justiça Federal, a investigação é tratada em sigilo.

Na denúncia proposta pelo MPF (Ministério Público Federal), é citado que entre as 762 vítimas, há pessoas físicas e jurídicas e o golpe fora posto em prática em contratos celebrados entre 2008 e 2011.

Ainda segundo o MPF, a segunda audiência das testemunhas de acusação ocorre no dia 4 de abril, em São Gabriel do Oeste.

A operação policial batizada de Pirita tem este significado: mineral brilhante, na cor amarelo-ouro, conhecido como pedra da sorte, ou ouro de tolo.

João Medeiros virou réu por crime contra o sistema financeiro. O golpe supostamente conduzido pelos empresários fez vítimas nas cidades de Campo Grande, onde a factoring tinha uma filial, também fechada, Camapuã, Rio Verde do Mato Grosso, São Gabriel e ainda em Coxim.

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