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Campo Grande

há 2 meses

Mãe diz que filho morto após beber destilado tomou 'só meio corote'

Matheus, de 21 anos, passou mal em casa, vomitou sangue e não resistiu; segundo mãe, ele não era de beber

"Meu filho não era de beber, só tomou meio corote". A frase é de Maria José, mãe de Matheus Santana Falcão, 21 anos, que morreu após ingerir bebida alcoólica nesta quarta-feira (1º), em Campo Grande. O caso é investigado pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), que já apreendeu bebidas na casa do rapaz e no comércio onde a compra foi feita.

Segundo a mãe, Matheus havia consumido o destilado na quarta-feira à noite. Na manhã seguinte, acordou com dores no peito, chegou a almoçar e dormir, mas às 14h voltou a passar mal. "Ele acordou vomitando sangue, chamamos a ambulância, mas demorou. Quando chegaram, ele já estava quase desmaiando", relatou.

Maria José conta que, mesmo vomitando sangue, o filho foi colocado para esperar na ala amarela da UPA Universitário. "Reclamei falando que ele estava com falta de ar e vomitando sangue, mas disseram pra esperar, até que ele desmaiou. Só quando desmaiou é que fizeram o procedimento, mas já era tarde. Ele era jovem, cheio de vida", completou.

A Decon esteve na casa da vítima, no Jardim Colibri, e recolheu frascos de bebidas, incluindo o que teria sido consumido por Matheus. No mesmo bairro, em um comércio identificado pela família como o ponto de compra, também houve apreensão de produtos. O Procon e a Vigilância Sanitária acompanharam a ação.

De acordo com o delegado Wilton Vilas Boas, a investigação está em curso, mas ainda não há confirmação de que o destilado estivesse adulterado. "O que temos de fato é o mau porte, provavelmente por intoxicação por ingestão de bebida alcoólica. Temos que aguardar o resultado do laudo necroscópico. Todo material, no caso bebidas, vai ser periciado, mas não há nada de concreto que estejam contaminadas por metanol", explicou.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou que amostras de sangue e urina da vítima foram enviadas para análise toxicológica no Laboratório Central de Campo Grande. O laudo definitivo pode levar até 30 dias.

Em nota, o Governo do Estado afirmou que acompanha as investigações, que envolvem a Polícia Civil, a Decon e órgãos de saúde. As autoridades apuram crimes como adulteração de bebidas, crime contra as relações de consumo e até mesmo a possibilidade de morte por metanol, substância altamente tóxica usada em falsificações criminosas.

 

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