O Ministério Público do Paraguai, com apoio da SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas), desencadeou a “Operação Norte”, na manhã de segunda-feira (28).  A investigação mira policiais corruptos, envolvidos com o narcotráfico e o crime organizado na fronteira com o Mato Grosso do Sul.

A operação foi coordenada pelo promotor de justiça Hugo Volpe e culminou com a prisão de 21 policiais paraguaios no departamento (estado) de Amambay.

São eles: Edelio Celso Loreiro Baez, Denis Manuel Caballero Verá, Nilson Cesar Salinas Saldivar, German Alberto Arevalos Villalba, Rutilio Ramon Benitez Ramirez, Victor Franco Fariña, Luis Carlos Capdevila Quevedo, Marcial Florentin Ramírez, Eligio Ramon Cabañas Olmedo, Gustavo Andrés Ortiz,  Arnaldo Rafael Acosta Cabral, Abelardo Ramon Acosta Cabral,  Miguel Ángel Medina Servín, Derlis Caballero Almiron,  Carlos Ramón Valdez,  Hugo Javier Frutos Villalba, Rene Alberto Aquino Girett, Fidelino Gustavo Servín Duarte,  Víctor Hugo Orué e Emigdio Martinez Machado.

As investigações começaram após a prisão do narcotraficante brasileiro Levi Adriani Felicio, conhecido como ‘Irmão Levi’. Os serviços de inteligência da policia paraguaia o apontaram como principal fornecedor de drogas e armas para as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho).

Levi foi expulso do Paraguai para o Brasil no último dia 15 e levado em uma aeronave paraguaia até a fronteira com o Brasil, onde foi entregue à Polícia Federal na Ponte da Amizade. As autoridades brasileiras não informaram o local onde Levi se encontra preso, mas ele teria a ajuda de policiais paraguaios, que davam proteção ao crime organizado.

Também foi preso o paraguaio Marcio Gayoso, 27 anos, conhecido como “Candonga”, localizado em uma residência em Pedro Juan Caballero. Marcio é tido, pelas autoridades paraguaias, como braço direito de Levi na logística com as organizações criminosas.

(Colaborou: Léo Veras/Porã News)