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Polícia

26/03/2020 13:51

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Médico que mutilou mais de 150 mulheres é levado a regime domiciliar durante pandemia

Ele está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica

O médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira, 62 anos, está em prisão domiciliar desde sábado (21), em Campo Grande. Ele faz parte do grupo de risco do coronavírus pela idade e também por ser diabético e hipertenso.  

A prisão em regime domiciliar, segundo a decisão do juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da 1ª Vara de Execução Penal, se mantém por no máximo 90 dias.

No entanto, ele pode retornar ao regime anterior antes, caso a situação da pandemia se resolva.

Ele foi preso no dia 23 de outubro por policiais civis lotados na Polinter (Delegacia Especializada de Capturas). Ele foi localizado em sua residência, na Rua 13 de Junho, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.

Os policiais cumpriram mandado de prisão expedido pelo juiz titular da 1ª Vara de Execução Penal, Mário José Esbalqueiro, para que se cumpra a pena de 13 anos e meio de reclusão por lesão corporal praticadas em pacientes durante cirurgias plásticas mal sucedidas.

Alberto Rondon já foi preso em 2009, teve o registro de médico cassado e foi condenado a 42 anos de prisão, em 2011, por ter mutilado corpos de ao menos 180 mulheres, que o procuravam para as cirurgias plásticas.

Todas elas moveram ações judiciais contra Rondon, cuja família é dona de fazenda em Bonito, a cidade de MS que mais atrai turistas do país. Até março do ano passado, o conselho dos médicos já havia pagado em torno de meio milhão de reais à ex-pacientes de Rondon. Restam dezenas que também venceram a causa na Justiça.

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