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Polícia

23/04/2024 11:45

Mulher é presa no Nova Lima por agredir filha com caco de vidro e pauladas

Fiança de R$ 2 mil foi arbitrada, porém, em audiência de custódia, foi dada liberdade provisória, além de medidas cautelares

Uma mulher de 37 anos foi presa em flagrante, acusada de ter agredido a própria filha com cacos de vidro, facadas e pauladas  no Bairro nova Lima, em Campo Grande, no domingo (21), e uma fiança no valor de R$ 2 mil foi arbitrada. Nesta terça-feira (23), a agressora passou por audiência de custódia, já que tem hipossuficiência, e ganhou liberdade provisória.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender a um ocorrência de violência doméstica e, ao chegar ao local, ouviram da vítima, de 21 anos, que ela teria sido agredida pela própria mãe, com cacos de vidro e também com um pedaço de pau, além de ter sido ameaçada com uma faca. 

A autora das agressões apresentava uma lesão em um dos dedos das mãos, o que, segundo os policiais, pode ter acontecido no momento em que os agentes tentavam conter a fúria popular, já que houve tentativa de linchamento por parte de populares não identificados.

Aos policiais, a agressora afirmou estar em situação de rua, e a A vítima disse que a mãe ingeriu bebida alcoólica e fez uso de drogas, e que teria tentado acolhê-la, oferecendo moradia, alimentação e roupas limpas, porém, a mãe apresenta descontrole emocional. 

Ao passar por audiência de custódia, nesta terça-feira (23), a autora afirmou ter sido vítima de agressão por parte dos agentes da polícia e, ainda, que as agressões teriam sido feitas com um pedaço de madeira.

O Ministério Público manifestou-se pela homologação do flagrante e também solicitou medidas cautelares diferentes da prisão. A defesa, por sua vez, pediu a liberdade provisória e medidas cautelares diversas do cárcere, também. 

Apesar de o delegado ter arbitrado a fiança de R$ 2 mil na delegacia, levando em consideração a hipossuficiência da acusada, a juíza determinou liberdade provisória mediante tornozeleira, sob condição de que a autora seja submetida a tratamento multidisciplinar para a dependência química para evitar recaída em ações criminosas.

Também foram impostas medidas cautelares que a proíbem de se aproximar ou de ter contato de qualquer tipo com a vítima, mesmo que seja por redes sociais ou telefone. Além disso, a autora deverá usar tornozeleira eletrônica por 30 dias. 

O descumprimento das medidas impostas implicará em prisão preventiva.

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