Campo Grande comemora 118 anos neste dia 26 de agosto. Com o aumento da população a violência sucessivamente também cresceu, mas o que preocupa as pessoas são os bárbaros crimes que andam surgindo na Capital sul-mato-grossense.
Por ser aniversário da cidade, é claro que todos esperam uma boa notícia. Inclusive algumas pessoas costumam dizer que jornalista 'adora uma tragédia' pelo contrário, os casos também chocam qualquer redação e por ser informação, não podemos deixar de passar adiante.
Relembrando as tragédias de 2017, nesses oito meses até então, cinco crimes bárbaros destacaram em um intervalo de um mês. Todos chocaram a população, inclusive alguns tomaram proporções internacionais. Podemos citar entre eles, o caso Silveira, morte do menino Kauan, assassinato da musicista Mayara, do duplo homicídio que um motorista de Uber inocentemente ficou ferido enquanto trabalhava. Sem contar um crime que aconteceu há alguns meses que também de deixou a população revoltada com a morte do menino Wesner Moreira da Silva, 17 anos, agredido com mangueira de alta pressão em um lava jato da Capital.
Caso Wesner
Wesner Moreira da Silva de 17 anos morreu após ter uma mangueira compressão de ar introduzida no ânus, no dia três de fevereiro deste ano, em um lava-jato, localizado na Avenida Interlagos, na Vila Morumbi, em Campo Grande. Os suspeitos, Willian Henrique Larrea, 30 e Thiago Giovanni Demarco Sena, 20, trabalhavam com o adolescente que acabou morrendo após ficar internado na Santa Casa.
Casal Silveira
No dia 18 de julho, o ex-vereador de Campo Grande, Cristóvão Silveira (PSDB), e a esposa dele, Fátima Silveira, foram mortos a facadas em uma chácara do casal localizada na MS-080, saída para Rochedo. A mulher ainda teve parte do corpo carbonizado. O mentor do crime seria caseiro da chácara, identificado como Rivelino Mangelo, 45 anos. Ele contou com a ajuda dos filhos, Alberto Nunes Mangelo, 20, e Rogério Nunes Mangelo,19. Já Diogo André dos Santos Almeida,19, que seria sobrinho do caseiro morreu durante um confronto com a polícia, enquanto um outro indivíduo que não teve a identidade revelada conseguiu fugir.
Motorista de Uber ferido
A vida do motorista da Uber e professor de Educação Física, Nelson Miyashiro Tobaru, 38 anos, mudou completamente no dia 31 de julho. Ele se preparava para fazer uma corrida em seu carro, para pegar dois passageiros, o Reynan Felipe Vieira de Oliveira e Maickon Alves Marques, os dois de 22 anos. O veículo foi cercado e a dupla foi executada após ser atingida por diversos disparos de grosso calibre na Rua Zacarias, no Jardim Carioca. Nelson foi atingido por tiros, ficou internado na Santa Casa e teria perdido parcialmente alguns movimentos do corpo, mas o hospital não confirma a informação.
Musicista Mayara
A jovem Mayara Amaral, de 27 anos foi brutalmente assassinada a marteladas em um motel da cidade e em seguida, teve o corpo carbonizado no dia 25 de julho. O caso tomou grande proporção, inclusive internacional, colocando em discussão o crime de feminicídio. O suspeito Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, com quem a vítima teve um relacionamento amoroso confessou o crime. O suspeito diz que matou após ter uma briga com Mayara, já a polícia acredita que ele matou para roubar os pertences da jovem, incluindo um veículo VW Gol 1992.
Caso Kauan
O garoto Kauan Andrade Soares do Santos de nove anos, foi estuprado até a morte no dia 25 de junho. O principal suspeito é um professor de 38 anos que nega o crime, mas, segundo a polícia, ele sempre levava crianças para sua casa, localizada no Coophavila, onde oferecia dinheiro em troca do abuso sexual. Como o suspeito não confessa, mesmo com buscas realizadas pelos bombeiros e mesmo após dois meses da morte, o corpo do menino ainda não foi localizado.
Esquartejado no Los Angeles
Fernando Nascimento dos Santos, de 22 anos, foi morto e teve o corpo esquartejado no dia 16 de agosto. O cadáver foi encontrado no Jardim Los Angeles na manhã do dia seguinte após o crime. O trio, identificado como Ueslei de Oliveira Rodrigues, conhecido como 'Di Menor', de 22 anos, Welington de Souza, o 'Dedinho', de 24 anos, e Danilo Fernandes, o 'Mil Grau', de 28 anos, foram presos e alegam que a morte seria uma guerra entre as facções Comando Vermelho e PCC (Primeiro Comando da Capital).