Em três dias, a Operação Rastilho II apreendeu 119 quilos de explosivos, 5.310 metros de cordel detonante (usado para explosões à distância), 202 unidades de espoleta (detonador não elétrico), 250 unidades de brinel, 68 unidades de retardo e 150 estopins (materiais usados para revestir os explosivos).

No total, foram feitas 31 expedições, sendo três atuações, duas prisões, duas conduções em Mato Grosso e duas atuações em Mato Grosso do Sul. As diligências foram realizadas entre terça e quinta-feira da semana passada e o balanço apresentado nesta segunda-feira (4).

Desencadeada pelo Exército Brasileiro em parceria com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Fazenda e Departamento da Nacional de Produção Mineral, a Operação teve como objetivo barrar atentados com explosivos, normalmente realizados em assaltos a bancos e outros estabelecimentos como mercados.

Conforme o Major do Exército e chefe do serviço de fiscalização dos produtos controlados da 9ª região militar, Giovani Amaral, nesta operação participaram 44 homens do Exército e 154 parceiros, 14 viaturas percorreram 25.535 quilômetros, tanto do estado de Mato Grosso como no Mato Grosso do Sul.

Em MS, aconteceram fiscalizações nas cidades de Costa Rica, Terenos, Sidrolândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Brasilândia e Três Lagoas. Segundo o major Giovani os nomes dos locais que já foram atingidos pelos explosivos e dos envolvidos na Operação não foram divulgados por receio de exposição perante os criminosos.

"Fiscalizamos a cadeia produtiva de explosivos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, todas as empresas que legalmente ou ilegalmente possuem explosivos. Atuamos na verificação da compra, venda e transporte do produto. Até mesmo porque, é necessário ter autorização do EB", relatou o major.