O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, foi apontado como um dos articuladores do esquema criminoso de fake news, conforme investigações da Polícia Federal.  

A investigação sigilosa conduzida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) demonstra que nos últimos meses, o presidente pediu informações, em reuniões e por telefone, de Maurício Valeixo, demitido da diretoria-geral da PF.

Segundo a Folha Uol, Valeixo resistiu ao assédio. Um dos quatro delegados que atuam no inquérito é Igor Romário de Paula, que coordenou a Lava Jato em Curitiba quando Sergio Moro, agora ex-ministro da Justiça, era o juiz da operação. Valeixo foi superintendente da PF no Paraná no mesmo período e escalado por Moro para o comando da PF.

Diante deste cenário envolvendo o filho, Bolsonaro teria pressionado Valeixo, porque tinha ciência de que a corporação havia descoberto que ele seria o autor da atitude criminosa.