Deflagrada na manhã desta quinta-feira (1), a Operação Sevandija investiga esquema de fraudes em licitações contratos e pagamentos em valores que chegam a R$ 203 milhões. Entre os suspeitos estão agentes públicos, políticos e representantes de empresas privadas sediadas em várias cidades, inclusive em Mato Grosso do Sul.
Agentes da Polícia Federal e do Grupo de Apoio Especial do Crime Organizado (Gaeco) cumprem 3 mandados de prisão temporária, 17 mandados de condução coercitiva e 48 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, em cumprimento à determinação da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto.
São investigados crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e tráfico de influência, envolvendo empresas públicas e privadas, em Ribeirão Preto, no interior paulista, e em MS. De acordo com nota do Gaeco, esse órgão, junto com a PF, vinha investigando denúncias de irregularidades na administração municipal e na Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto desde julho do ano passado. .
De acordo com a Agência Brasil, a operação foi batizada de “Sevandija”, termo que significa “pessoa que vive à custa alheia”. Além da prefeitura e da Câmara Municipal, os atos envolvem a Secretaria Municipal de Educação; a Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp); o Departamento de Águas e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp); e, ainda, empresas privadas sediadas em Ribeirão Preto, Santos e Campo Grande.