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Polícia

02/06/2022 17:00

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Plano de facção era que policiais fossem ser atacados em delegacias e batalhões de MS

Alvos da quadrilha seriam policiais civis e militares que atuam na região de fronteira com o Paraguai

Bilhete atribuído a uma facção criminosa mostra que os membros da quadrilha deveriam atacar policiais militares e civis, que fazem o combate ao crime em Caarapó, fronteira do MS com o Paraguai. A ordem era para pegar os agentes ''no ninho''.

O achado do bilhete ocorreu durante revista às celas, depois que o Comando de Operações Penitenciárias foi acionado pela Agência de Administração Prisonal de MS, a Agepen, para controlar um motim. O tumulto ocorreu na  segunda-feira (30).

Ordens 

O escrito estava escondido na costura do short do interno Guilherme Azevedo dos Santos, 29 anos, que seria membro da facção. Ele está preso no Pavilhão I, do Presídio de Regime Fechado da Gameleira. Guilherme já foi preso três vezes por tráfico de drogas, tentativa de homicídio e receptação. 

Conforme sugere a mensagem, a ideia dos criminosos era para pegar os agentes da segurança pública no ‘’ninho’’, ou seja, em delegacias e batalhões de cidades da região de Caarapó. 

''Vamos montar um tabuleiro e matar no ninho'', dizia a mensagem no papel. 

Entre as instruções aos ''irmãos'' do grupo criminoso, há uma para fazer bombas. Em outro trecho da carta, o emissor diz que outras mensagens seriam ''passadas logo''. 

Tumulto

Dois homens, de 23 e 25 anos, estão sendo acusados de tentarem iniciar uma rebelião, na noite dessa segunda-feira (30) e na manhã dessa terça-feira (31), no estabelecimento penal da Gameleira, em Campo Grande, após o banho de sol.

De acordo com a ocorrência, tudo começou por volta das 17 horas da segunda-feira, quando um dos acusados, alojado na cela oito de um dos pavilhões, começou a chutar as portas e forçando a grade para que ela quebrasse.

Nesse momento, o interno gritava aos agentes: "vou quebrar, ninguém entra aqui hoje, vou mostrar quem manda aqui".

Os policiais exigiram que o acusado parasse com os gritos, mas ele não acatou as ordens. Posteriormente, outro detento, preso na cela dois, também começou a gritar, incitando os demais a "quebrarem tudo".

Os envolvidos foram encaminhados para a cela disciplinar, mas enquanto eram levados até o local, um correu para próximo das celas onde estavam os demais presidiários e ameaçou os agentes dizendo que "quebraria" os policiais.

Os acusados estão presos pelo crime de tráfico de drogas e roubo.

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