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Polícia

PMA fecha local de rinha e autua em R$ 2,5 mil criador de galos de briga por maus-tratos

O infrator, de 23 anos, residente no local, alegou que somente criava os galos e negou a prática de rinhas

01 outubro 2016 - 10h04

Policiais Militares Ambientais de Cassilândia receberam denúncias, de que um homem, residente no bairro Imperatriz, na cidade, executaria rinhas de galo no local e que manteria galos de briga em situação de maus-tratos. 

A PMA foi ao local ontem (30) à tarde e verificou a veracidade das denúncias. Os policiais verificaram a criação e manutenção de cinco animais domésticos da espécie galo-índio em espaço inadequado. Eles eram mantidos confinados individualmente em gaiolas de madeira apertadas com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada.

Os animais apresentavam diversos ferimentos na crista e peito e outras partes. Todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas, sinais característicos de emprego dos animais em rinhas. No local ainda foram encontradas três biqueiras de couro (proteção para os bicos no transporte), nove esporas de metal (utilizadas para substituir as esporas cortadas) e três anilhas para treinamento de lutas.

O infrator, de 23 anos, residente no local, alegou que somente criava os galos e negou a prática de rinhas. Os animais, caixas e os petrechos artificiais para briga foram apreendidos. O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Cassilândia, juntamente com os animais e materiais apreendidos e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais. A pena é de três meses a um ano de detenção. Ele também foi autuado administrativamente e multado em R$ 2.500,00.