A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul informou que acompanha os desdobramentos da prisão do policial civil Augusto Torres Galvão Florindo, ocorrida na última sexta-feira (28), durante ação da Polícia Federal em Três Lagoas, a 326 km de Campo Grande.
De acordo com nota oficial, a instituição solicitou formalmente a abertura de procedimento investigatório à autoridade responsável e determinou a instauração imediata de procedimento administrativo disciplinar, visando adotar todas as providências necessárias dentro da corporação.
A nota destaca que o caso diz respeito exclusivamente ao policial investigado, sem qualquer relação com a atuação do GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), onde ele está lotado. A apuração administrativa será conduzida pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil, com independência, isenção e prioridade.
“A Polícia Civil reforça que não compactua com desvios de conduta de seus servidores e tomará todas as medidas cabíveis, de forma transparente e imparcial”, informa a corporação.
O caso que motivou a ação envolve o policial Augusto Torres, que foi preso em flagrante enquanto recebia R$ 160 mil de propina de um ex-policial. Segundo a Polícia Federal, a denúncia anônima indicava que a mulher do ex-policial iria sacar a quantia para pagar propina, em esquema que incluía contrabando e favorecimento pessoal.
O flagrante foi realizado no estacionamento de um supermercado em Três Lagoas, após monitoramento da denúncia. Tanto Augusto Torres quanto o ex-policial poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.









