Um suspeito, mas sem dar pistas para não estragar a investigação. A Polícia Civil já teria em mente quem poderia ter cometido o assassinato de Jedson Domingues Garais, de 27 anos, na manhã desta segunda-feira (6), na Avenida Rachel de Queiroz, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.
O suspeito disparou diversas vezes contra a vítima portando uma pistola de calibre 9 milímetros. No local, foram recolhidas pelo menos 15 cápsulas deflagradas e que passarão por perícia.
O suspeito, conforme imagens de câmera de segurança, fugiu assim que cometeu o crime. Informações colhidas no local indicam que ele havia fugido em uma motocicleta Honda Fan, de cor vermelha.
O delegado Willian Rodrigues de Oliveira Junior, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, preferiu não dar detalhes a respeito do crime e do suspeito, mas indicou que a polícia tem um suspeito. As informações foram restringidas para evitar atrapalhar as investigações.
Câmera de segurança de um estabelecimento flagrou toda a movimentação do suspeito, que deixou o local em poucos segundo após cometer o crime.
A esposa da vítima ficou bastante abalada ao encontrar o corpo do marido na calçada. Ainda não informações a respeito da motivação do crime.
Jedson Garais tinha passagens pela polícia pelo crime de tráfico de drogas.
Testemunhou assassinato
Jedson Domingues Garais era uma das testemunhas e vítimas do atentado em um veículo que terminou na morte de Douglas Felipe Prudêncio Rolon, 19 anos, em dezembro de 2021, no mesmo bairro.
O caso em questão aconteceu no dia 26 de dezembro do ano citado, quando Douglas Felipe Rolon estava na companhia de outras pessoas em um carro, quando houve uma confusão envolvendo um suspeito, que, inicialmente, disparou contra Hércules Diego Prudêncio Pereira.
Segundo relatado na época do crime, o jovem era passageiro de um veículo, quando o atirador passou em uma motocicleta e disparou diversas vezes. Um dos tiros também acertou um amigo no carro.
Eles chegaram a ser encaminhados para uma unidade de saúde. Mas devido à gravidade dos ferimentos, precisaram ser transferidos para a Santa Casa, mas Douglas Prudêncio não resistiu e morreu horas depois.
Jedson também estava no veículo, mas não ficou ferido, nem teria participado da troca de tiros. Na denúncia do Ministério Público, consta que o suspeito chegou a ficar preso e relatou que o ataque seria uma resposta após Hércules ter confidenciado as autoridades policiais da participação do suspeito em um homicídio cometido em 2015.








