A rede de exploração sexual que foi desmantelada pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) em Bataguassu, além de contar com políticos, policiais militares e empresários, também tinha uma cafetina que contava com a impunidade.
Segundo informações do site Jornal da Nova, a prisão resultou na prisão cautlar de um casal de cafetões no mês de fevereiro, sendo que a mulher já havia sido presa anteriormente, em 2019, pelo mesmo crime, mas acreditava que não voltaria a ver o sol nascer quadrado.
Ela aliciava e recrutava adolescentes e oferecia aos clientes, com programas a preços médios de R$ 250 em motéis, ranchos e pousadas do município.
Coação
Segundo o site, as investigações apontam que ela forçava as adolescentes a se prostituírem, chegando mesmo a constrangê-las em várias situações.
Em casos em que as adolescentes já tinham filhos, a cafetina não se importava quando as mães não tinham com quem deixar os filhos e as forçava a ir para os programas em locais apontados por ela em mensagens enviadas em aplicativos.
Causando na cadeia
Inconformada com a sua prisão, a cafetina provocou tumulto por onde passou depois de presa, em Bataguassu, a ponto de ter de ser transferida para Brasilândia, onde chegou a incendiar a cela onde
estava.
Turismo sexual
A operação toda envolveu o empenho da Polícia Civil, que rastreou agenciadores, clientes e proprietários de ranchos e moteís, por meio de depoimentos e quebra de sigilos bancários e telefônicos, a fim de coibir a prática de turismo sexual.








