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Polícia

11/03/2019 11:00

Reviravolta? Acusado promete revelar 'novos envolvidos' no caso Marielly

Revoltado por possivelmente ir à Júri Popular, Hugleice adianta que não vai 'acobertar ninguém'

Hugleice da Silva, 35 anos, acusado de matar e ocultar o cadáver da cunhada Marielly Barbosa, diz que pretende revelar supostos ‘novos participantes’ do crime, que aconteceu em 2011, em Sidrolândia, distante 68 quilômetros de Campo Grande.

O acusado respondia o processo de Marielly em liberdade. Em novembro do ano passado, Hugleice foi preso por esfaquear o pescoço da esposa Mayara Barbosa, 29, que é irmã de Marielly.

Hugleice está preso em Rondonópolis, no Estado do Mato Grosso, e responde pelo crime de tentativa de feminicídio. Conforme o advogado José Roberto da Rosa, o juiz quer levar o acusado a júri popular pelos crimes de ocultação de cadáver e instigação ao aborto com resultado morte, mas a defesa não concorda com a atitude.

“O crime instigação ao aborto é de 1 a 4 anos com resultado morte a pena é de 2 a 8 anos. A pena da ocultação é 1 a 3 anos, que já prescreveu, e se for condenado por instigação, ele responde em regime aberto. Fui surpreendido pela decisão de manter a prisão preventiva e levar meu cliente a júri popular”, disse o advogado.

Ainda segundo a defesa, Hugleice teria revelado para familiares que não iria mais ‘acobertar’ outros supostos envolvidos na morte de Marielly. Ele não descarta a possibilidade de apontar outros nomes e causar uma reviravolta no caso.

CASO MARIELLY

Marielly morreu no início de junho de 2011, num procedimento de aborto. Após a morte, Hugleice e o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, 48, colocaram o corpo da jovem em um carro e o abandonaram num canavial plantado aos arredores da cidade de Sidrolândia.

A família de Maryelly fez, à época, protestos nas ruas pedindo à polícia que reforçasse a investigação para encontrá-la. Hugleice participava dos atos, mostrando frieza.

Advogado de Hugleice.

Ele foi preso em julho de 2011, mas solto em setembro daquele ano por força de decisão da primeira turma criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS). Embora o caso tenha ocorrido sete anos atrás, ele ainda não foi julgado e responde o processo em liberdade.

CASO MAYARA

Mayara, irmã de Marielly, foi esfaqueada no pescoço em novembro do ano passado. Ela ficou internada e precisou receber cerca de 40 pontos no ferimento, mas sobreviveu. O marido, Hugleice, novamente ficou na mira da Justiça.

Advogado de Hugleice.

O casal residia na cidade de Rondonópolis e, após cometer o crime, o suspeito fugiu para a Ponta Porã, mas foi detido em uma barreira policial na cidade de Dourados e novamente transferido para o município onde a tentativa de feminicídio aconteceu.

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