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Polícia

há 1 hora

"Saudade sem fim", diz família de Ângela, morta pelo ex-companheiro no Taveirópolis

Nas redes sociais, vítima foi descrita como alguém com generosidade e compaixão


“Vou morrer de saudades da senhora, será uma saudade sem fim, um sentimento de falta inexplicável, jamais pensaria viver esse pesadelo, em plena consciência”. Essas são as palavras de uma das filhas de Ângela Nayhara Guimarães Gurgel, de 54 anos, assassinada pelo ex-companheiro na manhã desta segunda-feira (8), na Vila Taveirópolis, em Campo Grande. 

Nas redes sociais, a jovem postou sobre como a mãe era querida por todos que a conheciam, e como será lembrada pela bondade, generosidade e compaixão. “De onde a senhora estiver, em qualquer espaço, lugar e tempo, saiba que eu te amo, e mesmo eu sendo uma pessoa de pouca expressividade de afeto, você sabia e sabe desse meu amor por você”.

Ainda segundo a postagem, o que fica é a incredulidade com o ocorrido, vindo de alguém que ela considerava como pai. “Infelizmente minha mãe se foi, infelizmente ela foi vítima de mais um feminicídio, sua vida foi ceifada por um indivíduo que convivia com ela, comigo e com a minha família todos os dias, era meu ‘pai’, como iríamos imaginar que alguém tão próximo faria algo terrível assim?”, disse. 

O caso

Ângela Nayhara Guimarães Gurgel, de 54 anos, foi assassinada a golpes de canivete pelo ex-companheiro, Leonir Gugel, 59 anos. Conforme apurado pela equipe no local, Leonir atacou a vítima com um canivete e também teve um ferimento grave na altura do pescoço. 

Ele foi socorrido em estado grave pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado a Santa Casa. Ângela chegou a ser socorrida por uma equipe de resgate, com tentativas de reanimação ainda na residência, mas não resistiu aos ferimentos.

Conforme os primeiros levantamentos da Polícia Civil, o casal não tinha histórico de brigas e não havia nenhum boletim de ocorrência registrado pela vítima contra o autor. Ainda conforme a delegada, o crime foi motivado pelo pedido de separação. Ângela e Leonir teriam brigado neste domingo (7), quando ela pediu para separar. 

Outra filha de Ângela presenciou o feminicídio da mãe e tentou separar a briga do casal, quando levou um golpe de canivete na mão, causado pelo pai.

Conforme informações repassadas pela delegada da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), Analu Ferraz, a vítima estava na casa dos pais, assim como a mãe da vítima e todos presenciaram o crime.

"A filha tentou separar a briga e levou um golpe na mão e também recebeu atendimento médico", disse a delegada.

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