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Polícia

10/11/2015 19:08

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Sem HC, Giroto, Amorim e mais sete devem passar a noite na cadeia

De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, as nove pessoas que tiveram o pedido de prisão preventiva decretado na manhã desta terça-feira (10), deverão passar a primeira noite na sede das delegacias especiais da Polícia Civil, em Campo Grande.

A situação é diferente da que aconteceu quando o prefeito afastado Gilmar Olarte, do PP por liminar, teve a prisão temporária decretada pela justiça, por meio do Gaeco, e se entregou na 3ª Delegacia de Polícia Civil. Naquela ocasião, os agentes da delegacia declararam que não podiam abrigá-lo e por essa razão, ele precisou ser transferido a pedido da 3ªDP, localizada no Carandá Bosque, para o Presídio Militar Estadual, no Jardim Noroeste.

Por meio da assessoria de imprensa, o juiz Carlos Alberto Garcete, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que acatou o mandado de prisão temporária encaminhada pelo MPE, revelou que até o momento não havia chegado nenhum pedido solicitando a transferência de local dos que foram detidos.

A assessoria explicou ainda que todos os que foram presos possuem nível superior e, por essa razão, não havendo solicitação de transferência, todos deverão dormir em uma das celas do Garras, Denar ou Derf, para onde foram encaminhados os que tiveram a prisão decretada.

O advogado do ex-diretor da Agesul, Wilson Tavares, impetrou na Justiça o pedido de Habeas Corpus solicitando a soltura do seu cliente. Já o advogado Jail Azambuja revelou mais cedo, na sede do Garras, que também faria o mesmo procedimento pelo ex-secretário de obras, Edson Giroto.

Enquanto isso, a advogada do ex-deputado federal Edson Giroto foi até a sede do Garras para levar roupas, produtos de higiene pessoal e um colchonete. Giroto chegou ao local por volta das 10 horas e deverá cumprir a prisão temporário no local. Todos tiveram o prazo estipulado de cinco dias conforme prevê a lei, mas caso seja necessário, ela pode ser estendido por mais cinco.

Na Derf, fontes não oficiais revelaram que Tavares estava preso no local e que sairia, ainda hoje, para depor no Ministério Público. Houve uma movimentação de pessoas no local, que não quiseram ser identificadas e negaram ter qualquer ligação com o ex-diretor da Agesul.

No final da tarde, uma mulher chegou no local para entregar colchão, itens pessoais e e produtos de higiene, mas se irritou com a presença da imprensa e se negou a dizer para quem seriam. O advogado Benedicto de Figueiredo, que representa o empresário João Amorim e a operadora financeira Elza Cristina Araújo dos Santos Amaral, levou os objetos para dentro da delegacia, também sem responder para quem os mesmos seriam entregues e nem o que motivou sua ida ao local. 

Oitivas - Na tarde desta terça-feira (10), os promotores da Força Tarefa iniciaram as oitivas e já estão ouvindo parte das pessoas que foram apreendidas no dia de hoje. Todos são suspeitos de integrar uma possível rede em esquema ilícito referentes a fraudes em obras executadas em 2014, na MS-228, no município de Corumbá. 

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